Biden acusa Rússia de 'atrocidade' na cidade ucraniana de Kramatorsk

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a Rússia de cometer uma "horrível atrocidade" depois que pelo menos 50 pessoas, incluindo cinco crianças, foram mortas nesta sexta-feira (8) no bombardeio da estação ferroviária da cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

"O ataque a uma estação ucraniana é uma nova atrocidade horrível cometida pela Rússia, afetando civis que tentavam sair em segurança", tuitou o presidente.

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Jornalistas da AFP no local viram pelo menos trinta corpos em sacos mortuários ou sob lonas em frente à estação.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou a "maldade ilimitada" desencadeada pela Rússia e seus métodos "desumanos".

Moscou negou ser responsável por este bombardeio, dizendo não ter o tipo de míssil que teria sido usado e denunciando uma "provocação" ucraniana.

Kramatorsk está na parte do Donbas sob controle ucraniano. O resto desta região é controlado desde 2014 por separatistas pró-russos, e Moscou fez da conquista desta área seu objetivo prioritário depois de retirar suas tropas da região de Kiev e do norte da Ucrânia.

Neste contexto, Kiev receberá um sistema de defesa antiaérea S-300 fornecido pelo governo eslovaco, ao qual Joe Biden agradeceu em comunicado à imprensa nesta sexta-feira.

Esta doação foi possível graças ao envio pela Otan de quatro baterias de defesa antimísseis Patriot para a Eslováquia.

"À medida que as forças russas se reposicionam para a próxima fase desta guerra, instruí meu governo a continuar a não poupar esforços para fornecer aos militares ucranianos as armas modernas necessárias para defender seu país", acrescentou Biden.

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