Zelensky reitera apelo para que comunidade internacional aumente apoio à Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a exortar a comunidade internacional a fazer mais para apoiar o país na resistência contra a ofensiva militar da Rússia. "Não é apenas para a Ucrânia - é para toda a Europa", afirmou, em vídeo publicado em uma rede social na noite deste sábado, 12.
Na gravação, Zelensky buscou demonstrar confiança de que os ucranianos conseguirão superar o ataque russo, mas ponderou que não pretende "subestimar a ameaça" ou "exagerar" os avanços. "Por isso, digo com franqueza: ainda precisamos nos manter. Ainda precisamos lutar. Todo dia e toda noite precisamos encontrar maneiras de maximizar o dano ao inimigo", disse.
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O presidente destacou ainda que o país reconquistará os territórios controlados pelo Kremlin e "nunca perdoará" os russos pelo que fizeram. "A Ucrânia nunca vai esquecer. A Ucrânia encontrará todos e os processará", ressaltou.
Mais cedo, Zelensky havia dito que está aberto à possibilidade de manter reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Israel, mas só se um cessar-fogo estiver em vigor.
EUA
Também na noite de sábado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reforçou compromisso em fornecer apoio humanitário a Ucrânia, ao autorizar a mobilização de mais US$ 200 milhões ao país, em pacote anunciado mais cedo.
Segundo o chefe da diplomacia americana, os recursos serão utilizados para fortalecer a estrutura de defesa ucraniana na luta contra a ofensiva militar da Rússia. Blinken ressaltou que, desde o início do governo do presidente Joe Biden, Washington já destinou US$ 1,2 trilhão em apoio a Kiev.
"O povo da Ucrânia está inspirando o mundo ao defender seu país da invasão premeditada, não provocada e injustificada da Rússia", afirmou.
Blinken acrescentou que a comunidade internacional está "unida" no propósito de responsabilizar o presidente russo, Vladimir Putin. "Estamos comprometidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e continuaremos a fornecer à Ucrânia o apoio de que ela precisa", garantiu.