Milhares protestam em toda Europa contra invasão da Ucrânia
Milhares de pessoas se reuniram neste domingo (6) em várias cidades europeias pata se manifestar, pelo segundo dia consecutivo, contra a invasão russa da Ucrânia.
Segundo a polícia da Bélgica, cerca de 5.000 pessoas marcharam em Bruxelas com bandeiras ucranianas.
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"Russos, voltem para casa", gritavam os presentes. "Pare a guerra", "Europa, seja valente, é hora de agir", eram algumas das frases exibidas nos cartazes dos manifestantes.
Em Toulouse, cidade-irmã de Kiev no sudoeste da França, a multidão desfilou carregando uma grande faixa amarela e azul, as cores da bandeira da Ucrânia, com retratos do presidente russo manchados de sangue e onde estava escrito: "Parem o assassino Putin."
Na Espanha, os manifestantes se concentraram na capital Madri, em Barcelona e em outras cidades para exigir o fim da ofensiva russa.
Numerosas bandeiras azuis e amarelas tremulavam na Praça Catalunha, no centro de Barcelona, onde cerca de 800 pessoas, segundo as autoridades, se reuniram com cartazes que diziam: "Fechem os céus, não os olhos", "Otan, proteja o céu da Ucrânia" e "Stop Putin, stop War".
"Estão atacando, destruindo e matando a população civil sem nenhum motivo", lamentou à AFP Natalia Brodovska, uma advogada ucraniana de 45 anos que vive na Espanha há oito anos.
"É horrível, não podemos dormir nem comer. Acredito que todos nós ucranianos nos sentimos assim. Mas os que estão na Ucrânia estão muito pior", acrescentou, ao falar sobre seus familiares em Kiev.
Em Belgrado, na Sérvia, centenas de pessoas se concentraram para expressar apoio à Ucrânia, dois dias depois de uma manifestação a favor do presidente russo Vladimir Putin e da invasão russa da Ucrânia.
"Queremos dar outra imagem de Belgrado porque o que aconteceu na sexta-feira [a manifestação pró-Rússia] foi uma verdadeira vergonha", declarou à AFP Zdravko Jankovic, um matemático de 46 anos.
No sábado, milhares de pessoas se manifestaram em Paris, Nova York, Roma e Zurique para pedir o fim da guerra e protestar contra a ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro.
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