EUA impõem mais sanções à Rússia, com foco em setor de defesa e extração de petróleo e gás
Os Estados Unidos divulgaram em comunicado novas sanções que vão aplicar contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia ordenada pelo Kremlin. Segundo a Casa Branca, as medidas terão como alvos principais o setor de defesa e a extração de petróleo e gás russo, "mais importante fonte de riquezas" da Rússia.
Em conjunto com aliados, os EUA vão aplicar controles de exportações de equipamentos e tecnologia ligados à extração e refinamento das commodities energéticas, prejudicando a capacidade de produção russa no longo prazo, afirmou a Casa Branca.
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"Os EUA e nossos aliados não têm interesse estratégico em reduzir o fornecimento global de energia - e é por isso que não incluímos pagamentos de energia de nossas sanções financeiras", ressaltou o comunicado. No entanto, os americanos pretendem prejudicar a posição da Rússia como grande exportadora global de energia, ao mesmo tempo em que protege consumidores do mercado interno.
Além das medidas miradas ao setor de energia, os EUA vão impor restrições à atividade militar russa ao aplicar sanções a entidades de defesa, estender controles de exportação da Rússia para Belarus e "mirar" entidades que dão suporte à atividade militar dos dois países.
Por fim, o comunicado confirma o que disse ontem o presidente Joe Biden, durante discurso do Estado da União, ao anunciar o fechamento do espaço aéreo americano a aeronaves russas, "isolando ainda mais a Rússia e conferindo um aperto adicional à sua economia", ressaltou a Casa Branca.
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