Espanha supera 100.000 mortes por covid-19
A Espanha superou a barreira dos 100.000 mortos por covid-19, informou nesta quarta-feira (2) o Ministério da Saúde do país, em meio à melhora nos indicadores sanitários após uma sexta onda explosiva da doença.
Depois de dois anos de pandemia, a Espanha registra 100.037 mortes por covid e mais de 11 milhões de casos da doença, desde que o primeiro foi diagnosticado em 31 de janeiro de 2020, um turista alemão que estava de férias nas Ilhas Canárias.
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Nas últimas 24 horas, o país registrou 154 óbitos e 18.803 novos casos, segundo os números publicados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde.
A Espanha foi duramente castigada durante a primeira onda do coronavírus e decretou um dos lockdowns mais rígidos do mundo no primeiro semestre de 2020.
A partir do fim daquele ano, o país começou a vacinar sua população e a campanha avançou sem as polêmicas vividas em outras nações.
Atualmente, mais de 91% da população espanhola maior de 12 anos já recebeu o esquema completo de doses e metade dos 47 milhões de habitantes já foi inoculada com a dose de reforço, segundo o ministério.
De todos os modos, desde o fim do ano passado, o país sofreu com uma sexta onda virulenta impulsionada pela variante ômicron, mais contagiosa, na qual houve um registro recorde de quase 180.000 diagnósticos por dia, mas sem tantas mortes e hospitalizações como nos surtos anteriores.
As regiões do país, que têm competência em matéria de saúde pública, adotaram novamente restrições e o uso de máscara em espaços abertos voltou a ser obrigatório, medidas que foram suprimidas em fevereiro, quando os indicadores sanitários melhoraram.
Nos últimos dias, o governo de Pedro Sánchez tem falado abertamente sobre a possibilidade de seguir dando passos para considerar a covid-19 como uma doença endêmica com a qual a população deverá conviver normalmente, como a gripe.
Nesse sentido, Sánchez indicou na segunda-feira que o uso de máscara em lugares fechados poderá deixar de ser obrigatório "em breve", no momento em que o país vê um "horizonte [...] de superação da pandemia".
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