UE considera corte de energia pela Rússia; Renault interrompe produção
Comissária para Energia da União Europeia (UE), Kadri Simson afirmou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 28, que o bloco não pode excluir a possibilidade de que a Rússia responda às sanções da UE com medidas próprias que cortem o fornecimento de gás ao restante da Europa. Um corte total no suprimento seria preocupante, mas não deve provocar escassez no curto prazo, afirmou.
"O bloco conseguirá atravessar o inverno de forma segura", garantiu a comissária, que ainda afirmou que a liberação de reservas estratégicas de petróleo no mercado é uma "ferramenta poderosa" para conter a alta dos preços da commodity.
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Simson também informou que houve concordância quanto à proposta de sincronizar a rede elétrica da Ucrânia com a da UE, em caráter emergencial. O problema, porém, não será resolvido em horas, mas sim dias ou semanas, alertou.
Renault em Moscou interrompe produção até 5 de março
A Renault interrompeu temporariamente a produção em sua fábrica de Moscou, na Rússia, informou uma porta-voz da empresa nesta segunda-feira. A fonte citou problemas logísticos e disse que a produção na fábrica ficará suspensa de 28 de fevereiro a 5 de março.
O presidente-executivo da Renault, Luca de Meo, havia dito no início deste mês a analistas que um agravamento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia poderia levar "a outra crise na cadeia de suprimentos ligada a peças que teriam que vir do exterior". Segundo executivos da Renault, a maior parte da produção da montadora na Rússia - um de seus maiores mercados - é para o mercado local.
As ações da Renault fecharam em baixa de 6,56% hoje na bolsa de Paris, cotada a 28,54 euros.
(*COM DOW JONES NEWSWIRES)
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