Russos voltam a protestar contra guerra na Ucrânia apesar da repressão de Putin
No quarto dia de guerra, os russos voltaram às ruas de diversas cidades para protestar contra a invasão da Ucrânia e pedir o fim do conflito. Manifestações foram registradas em lugares como Moscou, São Petersburgo e também na Sibéria. Acompanhe em tempo real a guerra na Ucrânia (conteúdo aberto para não assinantes).
Os protestos começaram na quinta-feira e continuaram neste neste domingo, 27, apesar das autoridades russas terem avisado que não permitiriam qualquer manifestação "não autorizada". A polícia russa age rapidamente para deter centenas de pessoas todos os dias.
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Em São Petersburgo, onde dezenas se reuniram no centro da cidade, agentes usando equipamentos de choque arrastaram manifestantes para vans da polícia.
De acordo com o grupo de direitos humanos OVD-Info, que rastreia prisões políticas, ao menos 356 russos foram presos em 32 cidades por protestar contra a guerra neste domingo.
Em Berlim, na Alemanha, aproximadamente 100 mil pessoas também protestaram em solidariedade ao povo ucraniano. Segundo a polícia, grandes multidões ocuparam a área originalmente planejada para a manifestação ao redor do Portão de Brandemburgo, no centro da capital.
Belarus, país em que delegações russas e ucranianas devem se encontrar para negociar um acordo, também registrou manifestações após o Kremlin informar que autoridades desembarcaram no país. Imagens nas redes sociais mostram moradores ocupando ruas da capital Minsk e outras cidades, carregando bandeiras da Ucrânia e pedindo o fim da guerra.
Belarus foi usado pela Rússia como base em sua ofensiva militar. O presidente da Ucrânia afirmou que aceitaria as negociações, mas que elas precisariam ocorrer em um país neutro. Pouco depois, mudou de ideia.
(Com Associated Press)
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