Putin pede a exército ucraniano para tomar o poder e chama adversários de "neonazistas e viciados em drogas"

O presidente russo afirmou que não combate unidades do exército e sim formações nacionalistas que se comportam "como terroristas" usando civis "como escudos humanos"

O presidente russo Vladimir Putin pediu nesta sexta-feira (25) ao exército ucraniano para "tomar o poder" em Kiev e derrubar o presidente Volodimir Zelenski e seu entorno, a quem chamou de "neonazistas e viciados em drogas".

"Tomem o poder em suas mãos. Acho que vai ser mais fácil negociar entre vocês e eu", disse Putin ao exército ucraniano em um discurso na televisão russa.

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O presidente russo afirmou que não combate unidades do exército e sim formações nacionalistas que se comportam "como terroristas" usando civis "como escudos humanos".

Os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por telefone nesta sexta-feira, 25, informou o ministério das Relações Exteriores chinês, em comunicado. Segundo a nota, o líder do país asiático disse que Moscou deve resolver a crise na Ucrânia por meio do diálogo, mas reforçou a defesa pelo respeito a "soberania e integridade territorial de todos os países".

No telefonema, Xi afirmou que a "dramática mudança" na situação do leste ucraniano atraiu alto nível de atenção da comunidade internacional. Para ele, é importante abandonar a "mentalidade de Guerra Fria" e respeitar as demandas razoáveis de segurança de todos Estados, de forma "equilibrada, sustentável e efetiva".

Ainda de acordo com o comunicado, Putin disse ao homólogo chinês que os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ignoraram as preocupações de segurança legitima da Rússia e repetidamente rejeitaram suas promessas à Rússia. O líder do Kremlin expressou disposição em manter negociações de alto nível com Kiev.

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