Supermercados em Kiev já enfrentam corrida por alimentos após invasão da Rússia
Horas após a invasão russa, os supermercados de Kiev, capital da Ucrânia, já enfrentam corrida por alimentos. A reportagem do Estadão/Broadcast encontrou prateleiras vazias nesta quinta-feira em um estabelecimento nas proximidades da Praça da Independência, área central da cidade, e filas nos caixas. O temor é de desabastecimento.
Os funcionários do supermercado estavam apreensivos e os clientes, apressados. A recomendação do governo local é permanecer em casa ou em ambientes seguros o máximo possível e, ao som dos alarmes de emergência, dirigir-se a bunkers instalados em estações de metrôs.
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O alarme soou no final da madrugada desta quinta-feira após a Rússia invadir a Ucrânia. Bombardeios foram registrados até mesmo em Kiev, que está a 700 quilômetros da fronteira.
Apesar da recomendação do governo, a população, com medo da guerra, tem fugido de Kiev pelas estradas e ferrovias. Congestionamentos são registrados em todas as saídas da capital.
Relações diplomáticas
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, reforçou nesta quinta que o país cortou relações diplomáticas com a Rússia. No Twitter, Kuleba pediu a "todos os parceiros que façam o mesmo". "Com esse passo concreto, você demonstrará que apoia a Ucrânia e rejeita categoricamente o ato de agressão mais flagrante na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", disse. Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também havia informado que o país rompeu as relações diplomáticas com a Rússia.