China acusa EUA de 'jogar lenha na fogueira' na crise da Ucrânia

A China fez duras críticas, nesta quarta-feira (23), ao papel dos Estados Unidos na crise ucraniana, acusando Washington de "jogar lenha na fogueira".

"Os Estados Unidos não param de vender armas para a Ucrânia, aumentando a tensão e criando pânico", criticou Hua Chunying, uma porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

"A questão-chave é saber qual papel os Estados Unidos desempenham nas atuais tensões na Ucrânia", afirmou a porta-voz.

"Alguém joga lenha na fogueira e acusa os outros. É algo imoral e irresponsável", acrescentou Hua.

Essas declarações surgem dois dias depois do reconhecimento, por parte da Rússia, de duas regiões separatistas do leste da Ucrânia e do anúncio de sanções feito por Washington. E vão na direção contrária da moderação demonstrada pelo governo chinês na segunda-feira (21), quando pediu às partes que "deem sinais de contenção".

Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de a China impor sanções à Rússia, Hua acrescentou que "elas nunca foram um meio eficaz para resolver problemas".

Na terça-feira (22), Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e outros países anunciaram sanções contra a Rússia, dirigidas, principalmente, a bancos, oligarcas e deputados.

Estas sanções iniciais são uma resposta à decisão do presidente Vladimir Putin de reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk.

Trata-se de uma primeira rodada de medidas punitivas, de menor importância em relação às que poderão ser adotadas no caso de uma invasão da Ucrânia.

O conflito no leste da Ucrânia, que já dura oito anos, deixou mais de 14.000 mortos até agora.

mjw-sbr/ehl/fio/bl/zm/tt

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

conflito Russia diplomacia China Ucrania Hua Chunying Vladimir Putin Joe Biden

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar