OMS e Commonwealth defendem maior acesso de países menores à vacina anticovid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Commonwealth defenderam, nesta segunda-feira (7), que os países pequenos tenham maior acesso às vacinas anticovid-19 para ajudar a reativar suas economias.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e a da Commonwealth, Patricia Scotland, reuniram-se na sede desta agência das Nações Unidas em Genebra para assinar um acordo, visando a pôr um fim à pandemia e a combater a desigualdade em matéria de vacinas.

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"O impacto da pandemia será visto por décadas, especialmente entre os países vulneráveis", afirmou Tedros.

A OMS espera que 70% da população esteja totalmente vacinada em cada país até o final de junho.

Segundo ele, 42% dos cidadãos da Commonwealth estão 100% vacinados, mas apenas 23% entre os membros africanos.

Patricia lembrou que 32 dos 42 menores países do mundo estão na Commonwealth.

"Com as taxas de vacinação atuais, poderíamos vacinar toda população destes estados nos próximos dois, ou três, dias", completou ela.

"O acesso equitativo às vacinas, especialmente para países pequenos e vulneráveis, é a mais urgente prioridade política, econômica, social e moral", frisou ela.

A Commonwealth é composta por 25% dos países do mundo e por um terço da população mundial. Entre seus membros, já países desenvolvidos, como Grã-Bretanha, Canadá e Austrália; economias emergentes, como Índia, Nigéria e Malásia; e pequenos países insulares, como Tuvalu e Barbados.

rjm/vog/jv/eg/mb/tt

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