Novos corpos de curdos encontrados em prisão atacada na Síria

As forças curdas encontraram nesta sexta-feira (28) cerca de vinte corpos de seus combatentes mortos pelo grupo Estado Islâmico (EI) na prisão atacada no norte da Síria, segundo uma ONG, enquanto pedem que os últimos jihadistas entrincheirados se rendam.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos e a ponta de lança da luta contra o EI na Síria, declararam na quarta-feira que recuperaram o controle da prisão de Ghwayran, tomadas pelos jihadistas em 20 de janeiro, encerrando seis dias de intensos combates.

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No entanto, as operações de busca continuam.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem sede no Reino Unido, mas tem uma ampla rede de fontes na Síria, as FDS encontraram os corpos de 18 de seus combatentes e da polícia curda.

Enquanto isso, durante a noite, sete combatentes jihadistas foram mortos em um ataque aéreo em uma área perto da prisão pela coalizão antijihadista liderada pelos EUA, que ajudou as forças curdas a recuperar o controle de Ghwayran, segundo a mesma fonte.

Mais de 250 pessoas foram mortas desde 20 de janeiro: 180 jihadistas, 73 combatentes e policiais curdos e sete civis, segundo o OSDH.

Para o Observatório, o número de vítimas pode aumentar à medida que mais corpos são encontrados. Além disso, muitos membros das forças curdas ficaram gravemente feridos.

Enquanto as forças curdas recuperaram o controle da prisão e um grande número de jihadistas se rendeu. Alguns membros do EI ainda estão escondidos, recusando-se a desistir.

Dezenas de jihadistas, sem comida há uma semana, estão escondidos na zona norte da prisão, numa zona "de difícil acesso por via aérea ou terrestre", segundo a OSDH.

str-lar/jos/vl/mab/eg/ap

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