Herdeiros de Picasso negam projeto de NFT relacionado ao pintor
Neta e filho do pintor, responsáveis pelos direitos autorais das obras, têm de fato projeto ligado a criptoarte, mas que não tem relação com as pinturas de PicassoOs herdeiros de Pablo Picasso (1881-1973) negaram, nesta quinta-feira, 27, informações que surgiram na imprensa americana sobre um suposto projeto de criação de NFT (certificados de autenticidade digital) em torno da obra do pintor espanhol.
O projeto, segundo a mídia americana, se basearia no lançamento de mais de 1.000 NFT (Non Fungible Token, em português Token Não Fungível) vinculados à imagem de uma cerâmica pintada à mão por Picasso em outubro de 1958. O negócio foi mencionado por Marina Picasso, neta de Pablo, e seu filho Florian.
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Essa informação está "errada", disseram os herdeiros em um comunicado transmitido por seu advogado Richard Malka à AFP. "A senhora Marina Ruiz Picasso, o senhor Florian Picasso, o administrador da Sucessão Picasso - senhor Claude Ruiz Picasso - assim como a Picasso Administration querem esclarecer que no dia de hoje não existe nenhum NFT 'Picasso' autorizado", diz o comunicado.
"O NFT do senhor Florian Picasso - e de artistas com quem colabora - é uma criação própria, independente de qualquer reivindicação sobre Pablo Picasso e suas obras".
Em um site de Marina e Florian Picasso se anuncia o leilão de uma obra, "Visage de Lumière", previsto para 28 de janeiro e com 24 horas de duração. Outra obra, "Visage de Couleur", será lançada no mercado em forma de 5 edições limitadas, de 200 exemplares cada uma, nesse mesmo site (nft.manandthebeat.com/#).
Quase desconhecidos há um ano, os NFT são certificados de "autenticidade" ligados a obras de criptoarte (que são compradas com criptomoedas) e que provocaram uma grande especulação no mercado.