Dinamarca planeja levantar restrições anticovid, apesar de alta de casos
O governo dinamarquês anunciou nesta quarta-feira (26) que pretende levantar as restrições anticovid em 1º de fevereiro, apesar do aumento de infeções e hospitalizações, por considerar a cobertura vacinal suficiente e a variante ômicron menos agressiva.
Se o projeto de lei do governo receber o apoio de uma comissão parlamentar no final do dia, o reino nórdico se tornará o primeiro país da União Europeia (UE) a dar esse passo.
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No entanto, o governo pretende manter restrições de entrada na Dinamarca por mais quatro semanas, ou seja, testes e/ou quarentena dependendo do país de origem.
O país escandinavo já havia levantado todas as restrições em 10 de setembro e, em seguida, exigiu o passe sanitário no início de novembro antes de introduzir novas medidas.
Devido a um número menor de internações em terapia intensiva em comparação com ondas anteriores, outros países europeus, como França e Reino Unido, anunciaram um relaxamento significativo de suas restrições nos últimos dias, apesar do número elevado de casos.
Na Inglaterra, por exemplo, a única restrição legal que será mantida a partir desta quinta-feira será o isolamento das pessoas contaminadas.
Na Dinamarca é "recomendado" isolar-se por quatro dias em caso de teste positivo para a covid, segundo a Agência Nacional de Saúde.
Com mais de 46 mil novos casos na terça-feira, a taxa de infecção é extremamente alta no país. Quase 60% dos 5,8 milhões de dinamarqueses receberam a dose de reforço, um mês antes do cronograma estabelecido pelas autoridades de saúde.
Contudo, o número de internações por covid continuou a aumentar nos últimos dias, ultrapassando os 900 doentes.
As autoridades de saúde acreditam, porém, que são capazes de enfrentar esta situação.
No início do ano, o número de internações aumentou apenas 16%, enquanto o número de novos casos aumentou 35%, justificaram.
Além disso, o número de internações em terapia intensiva diminuiu de 74 na época para 44 por dia hoje.
A Agência Nacional de Saúde defende que 35% das pessoas atualmente hospitalizadas por covid são portadoras de comorbidades.
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