Turista holandesa é presa por fazer saudação nazista em Auschwitz

Autor DW Tipo Notícia

Portão de entrada do antigo campo de extermínio de Auschwitz com a inscrição Holandesa de 29 anos faz saudação nazista no portão de entrada do antigo campo de extermínio. Turista alegou que se tratava de uma "piada", mas aceitou pagar uma multa aplicada pelas autoridades da Polônia.A polícia da Polônia deteve uma turista holandesa no antigo campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau após ela fazer uma saudação nazista enquanto posava para uma foto, segundo relatou a agência polonesa de notícias PAP. "Oficiais da cidade de Oswiecim detiveram hoje uma mulher de 29 anos da Holanda", reportou a polícia regional no domingo (23/01). "A turista estava fazendo a saudação a Hitler em frente ao portão com a inscrição 'Arbeit macht frei' ['O trabalho liberta']. A detida foi acusada de propaganda nazista. Ela confessou." O marido, de 30 anos, tirava a foto, enquanto a turista holandesa erguia seu braço para fazer o gesto emblemático e recriminado. Os guardas do antigo campo de extermínio – atualmente um memorial – viram o que o casal estava fazendo, ligaram para a polícia. Um porta-voz da polícia polonesa relatou que a mulher tentou explicar suas ações ao alegar que se tratava apenas de uma brincadeira, segundo relatou a PAP. A promotoria local aplicou uma multa, que foi prontamente aceita pela holandesa. Não foi a primeira vez que ocorre a detenção de turistas por gestos desta natureza na Polônia, onde uma acusação por propaganda nazista pode acarretar a uma pena de até dois anos de prisão. Em 2013, dois estudantes turcos foram condenados a seis meses de prisão, suspendidos por três anos e multados por uma saudação nazista em Auschwitz. O campo de concentração e de extermínio de Auschwitz-Birkenau foi construído pela Alemanha nazista em Oswiecim durante a Segunda Guerra Mundial, após a ocupação da Polônia. Em Auschwitz, os nazistas mataram mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus. O local se tornou um símbolo do genocídio nazista de seis milhões de judeus europeus. Tropas soviéticas libertaram o campo no início de 1945.

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