Argentina registra novo recorde de infecções diárias por covid-19

A Argentina registrou um novo recorde de infecções diárias por covid-19, somando 50.506 casos nesta quinta-feira (30) e superando o recorde anterior de mais de 42 mil contabilizado na véspera, anunciou o Ministério da Saúde.

O número de infecções é duas vezes e meia maior que o da segunda-feira passada e representa dez vezes mais que os 5 mil casos registrados no final de novembro.

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Na quarta-feira, com 42.032 casos, a Argentina ficou em primeiro lugar em novas infecções na América Latina, à frente do Brasil (9.128), Colômbia (6.326), Bolívia (6.149) e México (5.290). Globalmente, ficou em sétimo lugar, atrás dos Estados Unidos (480.129), Reino Unido, França, Espanha, Itália e Canadá.

No somatório dos últimos sete dias, o país sul-americano está em décimo lugar com 140.738 novos casos, com crescimento de 218,7% em relação à semana anterior, segundo cálculo da AFP com base em números oficiais.

Em meio ao aumento exponencial dos casos, a partir de 1º de janeiro será necessário apresentar um passe sanitário que comprove a imunização pelo esquema de vacinação completo para ingressar em boates, casas de show e festas em espaços fechados, em eventos com mais de mil pessoas em espaços abertos e em viagens de grupo de estudantes ou aposentados.

No entanto, o aumento dos casos ainda não se reflete em um crescimento exponencial de pacientes internados em terapia intensiva e óbitos.

Nesta quinta-feira ocorreram 35 mortes, o mesmo balanço diário de um mês atrás, o que marca uma diferença com a situação de maio passado quando as infecções diárias atingiram 41 mil mas com uma média de 500 mortes por dia durante várias semanas.

As autoridades sanitárias atribuem o baixo índice de mortalidade ao avanço da campanha de vacinação iniciada há um ano e que desde 12 de outubro inclui crianças a partir de 3 anos na Argentina.

Até agora, 73% dos 45 milhões de argentinos completaram o esquema completo e destes 12% receberam uma terceira dose de reforço. Enquanto isso, outros 11% receberam apenas uma dose, a maioria crianças e adolescentes.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, na Argentina, houve 5,6 milhões de pessoas infectadas e pouco mais de 117.000 mortes.

ls/cjc/am

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