Japão executa condenados pela primeira vez desde 2019

Em 2019, três pessoas foram condenadas a norte no País. Atualmente, há mais de 100 presos no "corredor da morte" japonês
Autor DW Tipo Notícia

Três prisioneiros foram executados por enforcamento. Com mais de 100 condenados no corredor da morte, Japão é ao lado dos EUA um dos poucos países desenvolvidos que ainda mantém a pena capital. O Japão executou nesta terça-feira, 21, três presos, nas primeiras sentenças de morte aplicadas desde 2019, segundo a agência de notícias Kyodo.

Estas foram também as primeiras execuções realizadas durante o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida, que assumiu o cargo em outubro. O Japão é uma das poucas economias industrializadas, além dos Estados Unidos, que ainda aplicam a pena de morte.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Atualmente, mais de 100 presos se encontram no chamado “corredor da morte“ japonês. A última execução realizada no Japão foi em 26 de dezembro de 2019, de um chinês condenado pelos assassinatos de quatro membros da mesma família no sudoeste do país, em 2003. Segundo a agência Kyodo, um dos executados nesta terça era um homem de 65 anos, condenado por matar seus parentes a facadas. 

O Japão executou três condenados em 2019 e 15 em 2018, incluindo 13 membros da seita Aum, que esteve envolvida num ataque de gás sarin ao metrô de Tóquio em 1995. Apesar das críticas de grupos de direitos humanos, o apoio à pena de morte continua alto entre os japoneses.

As penas são executadas por enforcamento no Japão e os condenados geralmente são informados apenas horas antes da execução. Essa prática tem sido condenada por organizações de direitos humanos, pela quantidade de estresse que exerce sobre o presidiário. 

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar