Tesla recebe segundo processo no mês por assédio sexual em montadora
Segundo a funcionária, os assédios eram "contínuos e generalizados". A vítima relatou que, após realizar as denúncias, têm sofrido retaliação por outros gerentes da empresa.
A empresa automotiva Tesla está sendo processada por assédio sexual por uma funcionária. Esse é o segundo relato, em menos de um mês, que vem de mulheres que trabalham na fábrica da montadora nos Estados Unidos. O processo foi aberto na última quarta-feira, 8, no Tribunal Superior do Condado de Alameda, na Califórnia. Segundo o depoimento das vítimas, o local fornece um "ambiente de trabalho hostil" para as mulheres.
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A acusação foi feita por Erica Cloud, uma operária da linha de montagem da Tesla. Entre os acusados está seu ex-gerente. Segundo a Reuters, ela descreveu os assédios como "contínuos e generalizados". Erica declarou que o gerente a abraçou e a massageou enquanto fazia comentários sugestivos.
A trabalhadora ainda relatou estar sofrendo retaliação de outros gerentes depois de reclamar com a equipe de recursos humanos sobre as atitudes do gerente. De acordo com o processo, a montadora e outros réus a submeteram a "um ambiente de trabalho hostil decorrente de animosidade em relação a seu gênero, assédio sexual".
À Justiça, ela alega falha da empresa e de outros réus em prevenir e a agir contra as denúncias de assédio sexual feitas. A empresa ainda não se pronunciou publicamente sobre as acusações.
Em 18 de novembro, outro caso de assédio ocorrido na empresa norte-americana também foi veiculado. A funcionária Jessica Barraza registrou queixa contra a Tesla alegando assédio sexual recorrente na fábrica em Fremont, Califórnia. Segundo a revista Forbes, Jéssica teria descrito que o "ambiente era semelhante a um pesadelo".
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