EUA não estão vendo quadros muito severos da Ômicron, diz Fauci
O infectologista e principal conselheiro da Casa Branca na pandemia, Anthony Fauci, afirmou nesta terça-feira que, com os casos atuais causados pela variante Ômicron do coronavírus, os Estados Unidos não estão vendo quadros muito severos da doença. Em coletiva de imprensa, por sua vez, o especialista reforçou que ainda é cedo para determinar com precisão a severidade da mutação, o que deverá ser possível nas próximas semanas.
Sobre as infecções, Fauci indicou que as mutações da Ômicron sugerem maior transmissibilidade, e que o aumento de casos na África do Sul rapidamente nas últimas semanas também aponta para isso, sendo uma evidência no mundo real.
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Os dados vindos do país indicam ainda uma forte capacidade de dominação da cepa, tendo se tornado a variante prevalecente na África do Sul nas últimas semanas. Além disso, o infectologista apontou ainda para os casos de reinfecção.
A diretora-geral do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, afirmou que os casos no país avançaram 18,5% na média dos últimos sete dias na comparação com o período anterior.
Além disso, os EUA estão registrando 100 mil novas infecções todos os dias, segundo a diretora. Por sua vez, ela reforçou que "todas as medidas anteriores oferecem alguma proteção contra Ômicron, como vacinas e máscaras".
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