Marinha dos EUA destitui comandante de submarino que colidiu na Ásia
Investigação concluiu que acidente, acontecido no começo de outubro, era evitável; comandante Cameron Aljilani e dois outros oficiais na cadeia de comando foram removidos de suas posições
02:53 | Nov. 05, 2021
A Marinha dos Estados Unidos destituiu o oficial comandante e outros dois tripulantes da cadeia de comando de um submarino nuclear que se chocou contra uma montanha subaquática, ao afirmar que o acidente, ocorrido em 2 de outubro, era evitável.
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O oficial comandante, Cameron Aljilani; o oficial executivo, Patrick Cashin, e o chefe da embarcação, Cory Rodgers, foram removidos de suas posições após uma investigação sobre o acidente submarino ocorrido na região disputada do Mar do Sul da China, no Oceano Pacífico. Após a colisão, a embarcação USS Connecticut foi forçada a navegar na superfície por uma semana até chegar a Guam, uma ilha no Oceano Pacífico sob controle dos EUA. Após a avaliação dos danos, o submarino retornará para a base de Bremerton, no estado de Washington, na costa oeste dos EUA, para passar por reparos.
"A avaliação do sonar, a tomada de decisão prudente e a aderência aos procedimentos necessários no planejamento da navegação, além da observação do trabalho da equipe e do gerenciamento de riscos, poderiam ter evitado o acidente", informou nesta sexta-feira (5, noite de quinta-feira em Brasília) a Sétima Frota da Marinha dos Estados Unidos, sediada no Japão, em comunicado.
Acidente com submarino nuclear feriu 11 tripulantes
Na semana passada, a Marinha americana informou que uma investigação havia revelado que o submarino atingira um "monte" não mapeado enquanto patrulhava sob a superfície. Onze tripulantes ficaram feridos no acidente. Segundo os relatos, a batida danificou os tanques de lastro na proa do submarino, mas seu gerador nuclear não sofreu danos.
A Marinha americana costuma realizar operações na região para desafiar as reivindicações territoriais da China sobre pequenas ilhas, arrecifes e atóis, que também são reivindicados por outros países da região, como Filipinas e Vietnã. Com a decisão do vice-almirante Karl Thomas, comandante da Sétima Frota, Aljilani foi substituído por um comandante interino.
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