Tiroteio deixa um ferido em presídio do Equador onde 119 detentos morreram em massacre

Somente no mês de fevereiro, 79 detentos morreram em rebeliões em quatro presídios do país

Um novo tiroteio entre presidiários de uma penitenciária do Equador onde uma rebelião em setembro deixou 119 detentos mortos deixou um ferido, informou o organismo encarregado das prisões (SNAI). "Uma Pessoa Privada da Liberdade (PPL) ficou ferida, foi atendida e atualmente está no pavilhão", publicou o SNAI no Twitter.

O organismo explicou que "neste 1º de novembro foram registrados disparos nos pavilhões 2 e 3 no CPLGuayas número 1", um presídio que fica no porto de Guayaquil (sudoeste). A polícia informou que "são executadas operações de revista nos pavilhões" e publicou nas redes sociais um vídeo em que se vê dezenas de agentes entrando com carros da tropa de choque. 

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O presídio foi palco há dois meses de um dos piores massacres carcerários da história da América Latina, quando bandos rivais vinculados a cartéis do narcotráfico se enfrentaram a tiros, deixando 119 detentos mortos, alguns esquartejados e queimados. Posteriormente, onze detentos foram encontrados enforcados no mesmo presídio. 

O organismo prisional informou, em outro comunicado, que no domingo no mesmo presídio foram registrados tiros para o alto, mas esclareceu que não deixaram nem feridos, nem mortos. As rebeliões prisionais no Equador deixam 240 anos este ano. Em fevereiro, em motins simultâneos em quatro presídios 79 detentos morreram.

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