EUA: após saída do Afeganistão, compromisso com aliados segue o mesmo

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta terça-feira, 17, que após a saída do Afeganistão, o compromisso com aliados segue sendo o mesmo que anteriormente, como no caso de Israel e Taiwan. Questionado sobre a possibilidade de Taipei perder apoio de Washington após os recentes movimentos na Ásia Central, o conselheiro afirmou em coletiva de imprensa que "são casos diferentes", e reforçou ainda a presença de tropas americanas na Coreia do Sul e na Europa.
"Imagens foram de cortar o coração, mas ações foram necessárias", afirmou Sullivan sobre os recentes desenvolvimentos em Cabul, indicando que o presidente Joe Biden "não estava preparado para seguir com americanos morrendo nesta guerra". O foco agora deve ser na evacuação, segundo o conselheiro, que disse que há tratativas com o Taleban para permitir a retirada de civis do país.
Sobre os comentários do grupo sugerindo uma moderação, Sullivan afirmou que não é questão de confiança, mas de verificação, e que "veremos o que o Taleban fará nos próximos dias". Quanto aos desenvolvimentos, "temos responsabilidade pelas decisões, mas outros parceiros também estavam envolvidos", afirmou, indicando que "vamos analisar toda a operação e vermos o que poderia ter ocorrido melhor e nossas fraquezas".
"Seguimos comprometidos em combater o terrorismo", segundo Sullivan, que indicou que os EUA são "bem sucedidos" em suprimir atividades extremistas em uma série de países "sem presença militar de tropas e nem entrar em uma guerra civil".
Ainda na coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que as doses de reforço da vacina contra a covid-19 serão discutidas pela administração, e que mais informações devem ser divulgadas amanhã, incluindo uma declaração de Biden. Segundo a representante, o país tem suprimento suficiente para as aplicações adicionais, e ainda segue sendo o principal doador global de vacinas.

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