Dia Mundial da Gentileza: ser gentil é sobre desenvolver um olhar humanizado
Empatia, respeito e atenção são algumas das características que compõem a gentileza. Veja a importância delas para ambientes sociais mais confortáveis e promissores
Desde que você acordou, já deu um bom dia genuíno para alguém? Sorriu para seus familiares ou colegas de trabalho (ainda que com os olhos, já que o uso de máscaras é obrigatório)? Ou então já fez algum ato gentil, como abrir a porta para alguém? Se a resposta foi não, este é o melhor momento para começar a fazê-lo, já que no dia 13 de novembro comemora-se o Dia Mundial da Gentileza.
A data foi criada por um grupo de ativistas em Tóquio, no ano de 1996, com o objetivo de estimular a gentileza, empatia e sensibilidade entre as pessoas. “Você ter comportamentos de gentileza reforça muito a sua conexão com as pessoas, de humanizar a outra pessoa”, comenta a psicóloga Brenda Magalhães. Mais do que mera educação, a gentileza é uma maneira de celebrar a humanidade e reconhecer o outro.
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“Você reforça uma relação menos superficial, de respeito e atenção. Não é apenas o código de ética, é você de certa forma prestar atenção no outro, dar importância para o outro”, analisa Brenda. Segundo ela, a gentileza é uma forma de aproximar pessoas e gerar ambientes mais confortáveis, sejam eles trabalho, casa ou escola.
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E diferente do que pode parecer, a gentileza está longe de ser algo inato ao indivíduo. Assim como qualquer outro comportamento, pode ser aprendida e transformada em hábito - mesmo para quem cresceu em contextos em que a gentileza não foi reforçada.
Ser gentil no dia a dia
Largue o celular: saiu com os amigos ou está na mesa com os familiares? Deixe o celular de lado por um tempo. Tente conversar e prestar atenção em quem está compartilhando o momento com você.
Ouça: quando alguém está contando algo, seja a história engraçada, seja triste, ouça. Mostre-se interessado e preste atenção genuína - tente não se distrair, desviar do assunto ou transformar a conversa unicamente sobre você.
Respeite e seja empático: seja gentil independente de raça, gênero, orientação sexual, nacionalidade, etnia, classe e religião. Tenha um olhar humanizado para com o outro. Não é necessário sentir a dor do outro, mas entender que ser gentil é uma questão de respeito pode melhorar o seu dia e o do outro.
Ofereça ajuda: em casa, no trabalho ou na escola, ofereça ajuda quando for possível. Dentro de seus limites, ponha-se disponível para auxiliar alguém a fazer uma tarefa e dê apoio nos momentos de dificuldade.
Seja gentil com você mesmo: às vezes, as pessoas são muito gentis com as outras, mas cruéis consigo mesmas. Tente olhar para você mesmo com carinho e pratique uma gentileza interna. Faça exercícios físicos que te agradam, tenha hobbies, coma alimentos saudáveis e sem restrições absurdas, cuide da sua saúde mental. Esteja saudável e cuide de si, para então poder compartilhar dessas gentilezas com os outros.
Filmes que retratam a gentileza
A psicóloga Brenda Magalhães indica dois filmes que têm personagens motivadas pela gentileza.
Para adultos - Forrest Gump: O Contador de Histórias
“O personagem principal é uma pessoa bastante gentil e reconhecido em relação a isso. As pessoas reconhecem isso como uma característica muito positiva dele”, sugere Brenda. O filme é de 1994 e foi dirigido por Robert Zemeckis, baseado no romance homônimo de Winston Groom.
O papel principal é representado por Tom Hanks, que interpreta Forrest Gump, um menino do Alabama que vivenciou momentos históricos dos Estados Unidos da América (EUA).
Para crianças - Extraordinário
“Extraordinário incita muito os comportamentos de gentileza junto às crianças. Para tentar ser mais gentil com crianças que sofrem bullying”, descreve. Extraordinário é de 2017 e foi dirigido por Stephen Chbosky, baseado no homônimo de R. J. Palacio.
A obra retrata a história de Auggie, uma criança de 10 anos que nasceu com disostose mandibulofacial, uma rara deformidade facial médica. Por isso, ele passou por 27 cirurgias para conseguir ver, cheirar, falar e ouvir sem aparelho auditivo. Por muito tempo ele foi educado em casa, até chegar à quinta série e entrar em uma escola nova.
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