Confronto entre antirracistas e seguidores de Trump nos EUA termina com uma pessoa morta

Portland é o epicentro dos protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) desde que a polícia matou em maio um cidadão negro desarmado, George Floyd

Uma pessoa morreu no sábado, 29, em Portland, no estado americano de Oregon, em um tiroteio após confrontos entre manifestantes antirracistas e seguidores do presidente americano Donald Trump, informou a polícia. Portland é o epicentro dos protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) desde que a polícia matou em maio um cidadão negro desarmado, George Floyd, em Minnesota.

De acordo com a imprensa local, "caravanas de centenas de automóveis" com seguidores de Trump a bordo seguiram no sábado para Portland. "Aconteceram atos de violência entre manifestantes e contramanifestantes. A polícia atuou e aconteceram algumas detenções", afirmou a força de segurança no Twitter.

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Agentes responderam aos alertas de violência e "localizaram uma vítima com um ferimento de bala no peito. Os serviços médicos de emergência constataram a morte", explica um comunicado divulgado pelo departamento de polícia.

De acordo com a imprensa local, vários confrontos e momentos de tensão foram registrados entre os grupos. A polícia não informou se o tiroteio que matou uma pessoa está vinculado às manifestações. Uma investigação por homicídio foi aberta. Neste domingo, Trump tuitou e retuitou dezenas de mensagens sobre a suposta violência em cidades governadas por democratas, especialmente Portland.

O presidente atacou o prefeito Ted Wheeler por recusar a ajuda da Guarda Nacional, que segundo Trump "poderia resolver os problemas em menos de uma hora".

"Wheeler é incompetente, assim como o sonolento Joe Biden", escreveu Trump, em referência ao rival democrata na eleição presidencial de novembro. "Isto não é o que nosso grande país deseja. Quer segurança e não que a polícia tenha o financiamento retirado". Wheeler divulgou na sexta-feira uma carta aberta a Trump na qual criticava a "política de divisão e demagogia" do presidente.

O prefeito também descreveu os manifestantes que atuaram de forma pacífica como parte de "uma orgulhosa tradição progressista" em Portland, ao mesmo tempo que condenou a violência e o vandalismo.


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