Líbano espera ajuda do Governo Brasileiro com envio de alimentos e insumos hospitalares, diz embaixador
Conforme o diplomata libanês, Joseph Sayah, o governo brasileiro tem falado em um pacote inicial de cerca de 20 de toneladas de suprimentos
Joseph Sayah, embaixador do Líbano, afirmou em entrevista nesta quarta-feira, 5, que o país precisa de insumos hospitalares, alimentos e materiais de construção e conta com o auxílio do Brasil. O diplomata libanês destacou que a explosão em Beirute, na última terça-feira, 4, deixou cerca de cinco mil feridos, mais de 100 mortos, e desabrigou mais de 260 mil pessoas. As informações são do portal de notícias do G1.
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Em entrevista ao G1, em Brasília, Joseph Sayah disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com parlamentares. Conforme o diplomata, o governo brasileiro tem falado em um pacote inicial de cerca de 20 de toneladas de suprimentos. As partes, no entanto, ainda não entraram em detalhes específicos, destaca a reportagem.
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"Em primeiro lugar, precisamos, mais urgentemente, suprimentos cirúrgicos, medicamentos. Temos mais de 5 mil feridos, precisamos cuidar desse número grande. E, ao mesmo tempo, vários hospitais foram danificados por causa da explosão. Precisamos de todo tipo de alimentos", disse Sayah.
O diplomata libanês comentou que a explosão não poderia ter ocorrido em momento pior. Além da pandemia que atingiu o Líbano, o país já atravessa uma crise econômica e enfrenta insatisfações populares. Agora, necessita da ajuda internacional para dar assistência às vítimas e recuperar a capital libanesa.
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“Essa explosão quase destruiu uma cota de mais de três meses de suprimentos. Precisamos de ajuda alimentar rápida [...]. E precisamos de ajuda de material de construção, porque milhares de casas e apartamentos foram destruídos, paredes, portas e vidros. Temos mais de 260 mil pessoas sem abrigo”, afirmou o embaixador.
Sayah lembrou que a comunidade libanesa no Brasil é muito grande, que mais de 10 milhões de libaneses e descendentes vivem em terras brasileiras. O quantitativo é maior do que o de cerca de 7 milhões de pessoas que vivem no país do Oriente Médio. “Foi muito bom ver o carinho dos brasileiros com o Líbano”, concluiu.