Promotoria endurece acusações contra policial que asfixiou George Floyd e inclui outros três agentes no processo
Derek Chauvin é acusado de "homicídio sem premeditação". Os demais policiais auxiliaram ele na imobilização do segurança. A família de Floyd comemorou a decisão
17:58 | Jun. 03, 2020
O procurador que investiga a morte de George Floyd, segurança negro morto por um policial branco em Minneapolis, Estados Unidos, endureceu as acusações contra Dereck Chauvin, agente que asfixiou a vitima, o qual acusa de "homicídio sem premeditação". Além dele, serão processados ainda outros três policiais presentes no momento do crime. O anúncio foi realizado pela senadora de Minnesota, Amy Klobuchar — ex-pré-candidata a presidente dos Estados Unidos pelo partido Democrata.
A família de Floyd comemorou a decisão em comunicado divulgado por seu advogado, Ben Crump: "Este é um passo importante no caminho da justiça." Nessa segunda-feira, 1°, uma autópsia encomendada pelos parentes da vitima concluiu que o homem morreu por "asfixia devido a uma pressão sustentada", contradizendo os resultados da necrópsia oficial.
Após a morte de Floyd, uma onda de protestos se espalhou pelos Estados Unidos e implodiram em diversos países do mundo. Os manifestantes pedem justiça por George e buscam combater o racismo sofrido pela população negra, principalmente aquele realizado por agentes policiais.
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