Trump assina aumento de tarifa de aço e alumínio, mas deixa Brasil fora
A medida isenta Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul das tarifas adicionais sobre produtos derivados de aço, e Argentina, Austrália, Canadá e México das taxas adicionais sobre produtos derivados de alumínioO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o protocolo de aumento das tarifas sobre importação de produtos derivados de aço em 25% e em 10% nos impostos sobre importação de produtos derivados de alumínio. A medida isenta Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México e Coreia do Sul das tarifas adicionais sobre produtos derivados de aço, e Argentina, Austrália, Canadá e México das taxas adicionais sobre produtos derivados de alumínio. O documento foi divulgado pela Casa Branca na noite de ontem (24) e entre em vigor a partir de 8 de fevereiro.
No fim do ano passado, em 2 de dezembro, Trump havia acusado Brasil e Argentina de desvalorizar suas moedas e ameaçou reinstalar sobretaxas sobre aço e alumínio dos dois países. Após o episódio, o presidente Jair Bolsonaro disse que convenceu o correlato norte-americano de excluir as empresas brasileiras da sobretaxação. "Ele se convenceu dos meus argumentos e decidiu dizer a nós todos, brasileiros, que nosso aço e nosso alumínio não serão sobretaxados", disse Bolsonaro, em 20 de dezembro.
A elevação das tarifas, segundo Trump, são uma medida para que a indústria doméstica destes metais volte a operar em sua capacidade de produção, que estaria abaixo de 80%. "A estabilização nesse nível é importante para fornecer à indústria uma expectativa razoável de que as condições do mercado prevalecerão o tempo suficiente para justificar o investimento necessário para elevar a produção a um nível sustentável e lucrativo", disse Trump.
O presidente norte-americano afirmou ainda que caso for verificado um aumento expressivo na importação de aço e alumínio por país específico, a sobretaxação poderá ser estendida a estes países ou cotas limites para importação podem ser adotadas.
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