Cronologia da expansão do novo coronavírus descoberto na China

Até agora, ele provocou a morte de 17 pessoas, com mais de 400 casos registrados.

Desde seu surgimento na cidade chinesa de Wuhan até sua aparição em vários países asiáticos, esta é a cronologia da propagação do novo coronavírus descoberto na China, que gera preocupação mundial.

Até agora, ele provocou a morte de 17 pessoas, com mais de 400 casos registrados.

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O primeiro alerta foi recebido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019. As autoridades chinesas alertaram para o surgimento na cidade de Wuhan, de 11 milhões de habitantes, de uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida.

Foram tomadas medidas de isolamento de pacientes e tentaram identificar a origem da pneumonia.

A agência americana para a Vigilância e Prevenção de Doenças (CDC) indica que um grande mercado de peixes e mariscos em Wuhan, aparentemente ligado às primeiras infecções, foi fechado em 1 de janeiro.

As primeiras análises sequenciais do vírus realizadas por equipes chinesas, anunciadas em 9 de janeiro pela OMS e pelas autoridades chinesas, apontam que esses casos de pneumonia se devem a um novo coronavírus.

Autoridades chinesas de saúde anunciam a primeira morte de um paciente com o vírus em 11 de janeiro.

Em 13 de janeiro, a OMS notificou o primeiro caso de uma pessoa infectada fora da China, na Tailândia: uma mulher com pneumonia leve que voltava de uma viagem a Wuhan.

Depois disso, novos casos foram registrados em outras partes da Ásia (Japão, Coreia do Sul, Tailândia, Taiwan). Em 21 de janeiro, foi anunciado um primeiro caso suspeito na Austrália, assim como nos Estados Unidos, onde um passageiro que esteve em Wuhan contraiu o vírus.

Em 17 de janeiro, nos Estados Unidos o CDC anunciou o estabelecimento de exames de detecção em três aeroportos americanos importantes, inclusive um em Nova York, que recebe voos diretos de Wuhan.

Quatro dias depois, vários países - Tailândia, Hong Kong, Singapura, Austrália e Rússia - intensificaram os controles sobre a chegada de voos vindos de zonas de risco.

A transmissão de contágio a pessoas foi "provada", admitiu o cientista chinês Zhong Nanshan à emissora estatal CCTV.

A preocupação cresce antes do período tradicional de viagens para celebrar o Ano Novo Lunar chinês, em 25 de janeiro.

Na China, a doença agora está presente em Pequim (norte), Xangai (leste) e Shenzhen (sul).

O presidente chinês, Xi Jinping, dá sinais de se mobilizar para conter "resolutamente" a propagação do novo vírus.

Em 22 de janeiro, o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde, Li Bin, anunciou que o vírus, que é transmitido através de vias respiratórias, "poderia mutar e se propagar mais facilmente".

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