Autoridades dos EUA dizem que ação militar na Venezuela nao é iminente
A Casa Branca realizou nesta quarta-feira uma reunião com autoridades de segurança nacional dos Estados Unidos para discutir medidas para acelerar e garantir uma "transição pacífica de poder" na Venezuela, segundo o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton. Apesar de "todas as opções" estarem sob análise, nenhuma ação militar no país é iminente, de acordo com uma autoridade da administração Trump.
Participaram do encontro membros das Forças Armadas, do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e do Departamento de Estado.
Militares dos EUA disseram a parlamentares no Capitólio hoje que não receberam ordens para posicionar tropas perto da Venezuela. "Nós, é claro, sempre revisamos as opções disponíveis e planejamos as contingências. Mas, neste caso, não recebemos o tipo de ordens que você está discutindo", afirmou a secretária assistente de Defesa do Pentágono para assuntos de segurança internacional, Kathryn Wheelbarger, ao Comitê de Serviços Armados da Câmara. Kathryn participou de uma audiência previamente agendada sobre segurança nas Américas do Norte e do Sul.
Na mesma audiência, o chefe do Comando Sul dos EUA, Craig Faller, responsável pelas operações militares no Hemisfério Sul, recusou-se a abordar como seria a ação militar direta dos EUA na Venezuela. Em vez disso, disse que estava planejando uma possível ajuda humanitária, evacuação de cidadãos americanos e outras medidas a serem tomadas caso o governo de Maduro entre em colapso. "Estamos olhando para o dia seguinte", disse Faller ao comitê.
O apoio dos EUA ao líder opositor Juan Guaidó é parte da repressão do governo Trump a Cuba, Venezuela e Nicarágua. O governo também tem trabalhado para reunir países ao redor do mundo para isolar o regime de Maduro e forçá-lo a sair do poder. Contudo, vários países, como Rússia, China e Turquia, ainda apoiam Maduro. Fonte: Dow Jones Newswires.
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