Ativista negra protesta sozinha contra marcha neonazista
Atitude foi fotografada e viralizou nas redes sociaisNo último domingo, 1, Maria Teresa Tess Asplund foi fotografada com o punho em riste enfrentando um grupo de neonazistas. O fato, que ocorreu durante uma passeata de um partido de extrema direita, do Movimento de Resistência Nórdico, na Suécia, virou símbolo de resistência nas redes sociais.
Os militantes do Movimento de Resistência Nórdico, marchavam pelas ruas do vilarejo de Borlänge e pediam a expulsão de imigrantes do país. A cena era presenciada pela ativista de 42 anos, nascida na Colômbia e adotada aos sete meses por uma família sueca.
Asplund decidiu ir para frente da manifestação e disse em entrevista à imprensa local que "Foi de impulso. Estava com raiva" e declarou: "Como podiam ter obtido permissão para se manifestarem, como se a rua fosse deles? Um deles me olhou e devolvi o olhar. Ele não falou nada, e eu também não. Depois, a polícia me tirou dali".
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AssineO gesto da ativista negra repercutiu nas redes sociais e recebeu várias manifestações de apoio. Segundo Asplund, em entrevista a um jornal local, os compartilhamentos e mensagens de apoio lhe deixou bastante emocionada e disse que tem orgulho da foto, pois acredita que poderá inspirar pessoas a lutarem pelos seus direitos e ir à luta contra racismo e a xenofobia.
A foto da atitude da ativista viralizou nas redes sociais e escritora J.K Rowling também publicou em seu twitter . "Vejam o que esta mulher fez. Tess Asplund, você é magnífica'', publicou.
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A decisão de permitir a marcha neonazista no dia 1º de maio gerou polêmica nos dias anteriores em Borlänge. A permissão aconteceu após a polícia local declarar que, na Suécia, há uma a lei constitucional que garante a liberdade de expressão e de reunião".
Em resposta à passeata neonazista, o Partido Social Democrata, o Partido de Esquerda e entidades que são contra o racismo fizeram uma passeata no mesmo domingo e, segundo a imprensa local, reuniu mais pessoas que o ato do grupo neonazista.
Com a crise humanitária que acontece no mundo desde os conflitos e avanço do Estado Islâmico pela Síria, a Suécia é um dos principais destinos de refugiados e imigrantes. No país, militantes de direita e simpatizantes de políticas anti-imigrantes são considerados a terceira força política do país.
Redação O POVO Online
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