Neymar diz a tribunal que só assinava o que pai pedia
Ao depor na Audiência Nacional espanhola, atacante alega que limitou-se a assinar os documentos apresentados pelo pai em sua transferência do Santos para o Barcelona. No Brasil, dupla é denunciada pelo MP
O atacante Neymar disse ao tribunal da Audiência Nacional espanhola que, em sua transferência do Santos para o Barcelona, limitou-se a assinar os documentos apresentados por seu pai, que, por sua vez, isentou o filho de culpa, numa aparente estratégia de defesa apresentada nesta terça-feira, 2. A informação é da agência de notícias Efe.
O jogador teria declarado que, quando jogava pelo Santos, tinha o desejo de defender o Barcelona, mas não participou da negociação, deixando tudo nas mãos do pai. Por sua vez, seu pai afirmou ao juiz que toda a transferência foi feita corretamente e tentou se desvincular do assunto, alegando que tudo foi tratado diretamente pelos dois clubes.
"Neymar não tem culpa de nada, ele se limitava a jogar futebol", disse ao juiz o pai do atacante, que deixou o tribunal por volta das 22h (hora local), quase quatro horas depois do filho.
Na condição de réu, Neymar é acusado pelo grupo DIS, que possuía parte dos direitos econômicos do jogador na época da transferência, em meados de 2013, de corrupção e estelionato na assinatura de contratos.
Segundo os querelantes, à DIS correspondiam 40% do dinheiro que seria pago pelo Barcelona ao Santos pelos direitos federativos do jogador. No entanto, o fundo de investimentos só recebeu essa porcentagem dos 17,1 milhões de euros que o clube disse ter pago pelo brasileiro, enquanto a contratação custou, segundo as investigações, um total de 83,3 milhões de euros.
De acordo com o juiz que intimou Neymar, o falso contrato "pode ter alterado o livre mercado de contratações de jogadores e prejudicado também o querelante".
Ação no Brasil
Também nesta terça-feira, o Ministério Público Federal em Santos informou ter denunciado o atacante Neymar, o pai dele e dois dirigentes ligados ao Barcelona por sonegação de impostos e falsidade ideológica, de acordo com denúncia protocolada na Justiça no dia 27 de janeiro.
O pai do jogador, Neymar da Silva Santos, foi apontado pelo MPF como o "principal mentor e articulador de uma série de fraudes contratuais para o uso do direito de imagem de Neymar", entre 2006 e 2013, envolvendo três empresas ligadas à família do atacante.
Os ex-presidentes do Barcelona Alexandre Rosell Feliu e Josep Maria Bartomeu Floresta foram citados, já que a transferência do atacante para o time catalão também é alvo da denúncia.
O jogador teria declarado que, quando jogava pelo Santos, tinha o desejo de defender o Barcelona, mas não participou da negociação, deixando tudo nas mãos do pai. Por sua vez, seu pai afirmou ao juiz que toda a transferência foi feita corretamente e tentou se desvincular do assunto, alegando que tudo foi tratado diretamente pelos dois clubes.
"Neymar não tem culpa de nada, ele se limitava a jogar futebol", disse ao juiz o pai do atacante, que deixou o tribunal por volta das 22h (hora local), quase quatro horas depois do filho.
Na condição de réu, Neymar é acusado pelo grupo DIS, que possuía parte dos direitos econômicos do jogador na época da transferência, em meados de 2013, de corrupção e estelionato na assinatura de contratos.
Segundo os querelantes, à DIS correspondiam 40% do dinheiro que seria pago pelo Barcelona ao Santos pelos direitos federativos do jogador. No entanto, o fundo de investimentos só recebeu essa porcentagem dos 17,1 milhões de euros que o clube disse ter pago pelo brasileiro, enquanto a contratação custou, segundo as investigações, um total de 83,3 milhões de euros.
De acordo com o juiz que intimou Neymar, o falso contrato "pode ter alterado o livre mercado de contratações de jogadores e prejudicado também o querelante".
Ação no Brasil
Também nesta terça-feira, o Ministério Público Federal em Santos informou ter denunciado o atacante Neymar, o pai dele e dois dirigentes ligados ao Barcelona por sonegação de impostos e falsidade ideológica, de acordo com denúncia protocolada na Justiça no dia 27 de janeiro.
O pai do jogador, Neymar da Silva Santos, foi apontado pelo MPF como o "principal mentor e articulador de uma série de fraudes contratuais para o uso do direito de imagem de Neymar", entre 2006 e 2013, envolvendo três empresas ligadas à família do atacante.
Os ex-presidentes do Barcelona Alexandre Rosell Feliu e Josep Maria Bartomeu Floresta foram citados, já que a transferência do atacante para o time catalão também é alvo da denúncia.
RPR/efe/rtr
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