Bomba da Segunda Guerra é achada perto do estádio do Dortmund
Dispositivo de origem britânica estava a apenas alguns metros da arena esportiva e é desativado por especialistas. Solo alemão guarda inúmeras bombas da Segunda Guerra.
A poucas horas da entrevista coletiva desta quinta-feira (26/02) do treinador da equipe do Borussia Dortmund, Jürgen Klopp, sobre o clássico contra o Schalke, uma bomba não detonada de 250 quilos, de origem britânica, foi encontrada perto do estádio do clube, o Signal Iduna Park.
A bomba foi encontrada pouco depois das 15h (horário local) e levada para um local temporário em Hagen. Posteriormente, ela será destruída numa unidade de desmontagem no estado da Renânia do Norte-Vestfália.
Tanto o estádio quanto um espaço destinado aos torcedores, o BVB-Fan World, foram evacuados, pois estão dentro de um raio de 250 metros a partir do local onde foi encontrada a bomba. Moradores das proximidades também tiveram que sair de suas casas. "O local é não densamente ocupado. Mesmo assim, temos que nos assegurar de que não há ninguém dentro da área bloqueada", afirmou o porta-voz da polícia, Hans-Joachim Skupsch.
Conforme nota publicada pelas autoridades da cidade de Dortmund, a bomba foi encontrada do lado oeste do estádio, numa área destinada à construção, após análise fotográfica aérea. Aproximadamente 20 minutos depois da confirmação de que a bomba havia sido retirada, o clube confirmou, pelo Twitter, a reabertura tanto do estádio quanto do espaço para os torcedores.
O solo de várias cidades alemãs ainda esconde muitas bombas não detonadas, jogadas pelas forças aliadas e soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial. Quando encontradas, elas são desativadas. A dificuldade, no entanto, é precisar com exatidão onde elas estão.
Em Berlim, autoridades acreditam que 3 mil bombas permanecem escondidas no subsolo, e especialistas alertam que algumas podem se tornar extremamente perigosas à medida em que elas enferrujam e seus detonadores se tornam mais frágeis.
Autor: Jonathan Harding (msb)Edição: Alexandre Schossler