Obama 'não me pediu nada', diz Mujica sobre presos de Guantánamo
20:01 | Mai. 12, 2014
O presidente do Uruguai, José Mujica, garantiu nesta segunda-feira que seu colega americano, Barack Obama, não fez qualquer pedido específico ligado à possibilidade de que pessoas detidas em Guantánamo sejam recebidas em solo uruguaio. Mujica tentou dissipar rumores de que Obama tenha apresentado qualquer exigência, acrescentando que tampouco estaria disposto a aceitá-las: "não me pediu nada, porque tem a inteligência de não pedir o que não vão lhe dar".
Nesta segunda, o presidente uruguaio se reuniu com Obama na Casa Branca e, depois, almoçou com o vice-presidente Joe Biden. Mujica sugeriu que a transferência de presos de Guantánamo foi tema do encontro. "Ele nos disse que, quando puder, vai resolver essa questão e que ele está comprometido com fechar esse presídio antes de sair do governo", comentou o presidente uruguaio, que não quis dar detalhes da conversa com Obama.
Em março, Mujica chegou a dizer que seu país estava pronto para receber detentos de Guantánamo sem impor quaisquer condições, acrescentando que essas pessoas poderiam deixar o país quando quisessem. O presídio de Guantánamo "é uma vergonha da humanidade", atacou, na época, acrescentando que "ali há gente presa sem processo, sem motivo e sem acusação (...) Se quiserem terminar com essa vergonha, o mínimo é tentar ajudar em uma situação difícil".
O presidente Mujica foi a Washington acompanhado de vários ministros e permanece na capital americana até esta quarta-feira, 14 de maio.
Nesta segunda, o presidente uruguaio se reuniu com Obama na Casa Branca e, depois, almoçou com o vice-presidente Joe Biden. Mujica sugeriu que a transferência de presos de Guantánamo foi tema do encontro. "Ele nos disse que, quando puder, vai resolver essa questão e que ele está comprometido com fechar esse presídio antes de sair do governo", comentou o presidente uruguaio, que não quis dar detalhes da conversa com Obama.
Em março, Mujica chegou a dizer que seu país estava pronto para receber detentos de Guantánamo sem impor quaisquer condições, acrescentando que essas pessoas poderiam deixar o país quando quisessem. O presídio de Guantánamo "é uma vergonha da humanidade", atacou, na época, acrescentando que "ali há gente presa sem processo, sem motivo e sem acusação (...) Se quiserem terminar com essa vergonha, o mínimo é tentar ajudar em uma situação difícil".
O presidente Mujica foi a Washington acompanhado de vários ministros e permanece na capital americana até esta quarta-feira, 14 de maio.
AFP