Onda de violência se espalha e deixa 32 mortos no Egito
Os novos enfrentamentos foram desencadeados por manifestantes revoltados com a condenação de 21 homens à morte pela participação no tumulto que matou 74 torcedores em um estádio de futebol no dia 1º de fevereiro do ano passado.
Na ocasião, espectadores foram esmagados e algumas testemunhas viram pessoas sendo jogadas de arquibancadas depois do jogo entre o Al Ahly, do Cairo, e a equipe local, o Al-Marsi. A torcida do time da capital participou ativamente de protestos contra o ex-presidente Hosni Mubarak na Praça Tahrir durante a Primavera Árabe.
No total, 73 pessoas foram julgadas por envolvimento no episódio no estádio de Port Said. Em março serão emitidas outras sentenças, segundo o juiz.
Os confrontos violentos no Egito começaram na sexta-feira, com manifestações para marcar o segundo aniversário da derrubada de Mubarak.
Os manifestantes acusam o atual presidente, Mohamed Morsi, e seus aliados da Irmandade Muçulmana de traírem os ideais da revolução contra Mubarak.
Nove pessoas foram mortas na violência na sexta-feira, a maioria na cidade de portuária de Suez, para onde o Exército também foi deslocado. Prédios do governo foram atacados nas quatro maiores cidades do país e uma sede da Irmandade foi incendiada. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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