Suspeito de matar homem na Jovita Feitosa é preso pela Polícia Civil
Vítima era faccionada, conforme a Polícia Civil, e cobrava "taxas" de comerciantes do Centro. Ele teria sido morto por comprar drogas de outros fornecedores
Um homem de 25 anos foi preso na sexta-feira, 25 de abril, pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), suspeito de envolvimento no assassinato de Isaac de Carvalho Alves, de 26 anos.
O crime foi no último dia 16 de outubro no bairro Parquelândia, em Fortaleza.
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Contra Francisco Graciliano Gomes de Souza, conhecido como GG, havia um mandado de prisão preventiva em aberto. Ele foi capturado no bairro Montese.
Além do cumprimento do mandado, Francisco Graciliano foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
Durante as buscas no imóvel onde o suspeito se encontrava, os policiais encontraram 60 gramas de maconha, 4 gramas de cocaína, um revólver calibre 32 e duas munições de revólver calibre 38.
Na quinta-feira, 24, o Ministério Público Estadual (MPCE) havia denunciado Francisco Graciliano e outros dois homens pelo assassinato. São eles: Edemir Filho Ferreira da Silva, o “Tatuado”, de 25 anos, e Marcos Guilherme Araújo da Silva, o “Gordinho”, de 23 anos.
Conforme a investigação da 6ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Edemir dirigiu a motocicleta utilizada no crime, enquanto Marcos Guilherme efetuou os disparos. Já Francisco Graciliano teria atraído a vítima para o local do crime.
Grupo cobra taxas de comerciantes do Centro de Fortaleza
Ainda conforme a Polícia Civil, tanto Isaac, quanto os homicidas eram integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Como O POVO mostrou no último dia 7 de abril, Isaac era suspeito de integrar um grupo que não só trafica drogas como cobra “taxas” de comerciantes e prestadores de serviço no Centro de Fortaleza.
Conforme a denúncia do MPCE, Edemir tomou conhecimento de que Isaac estava adquirindo drogas de outros traficantes que não o homem apontado como chefe do CV no Centro, Anderson Ricardo Lima da Rocha, o “Escobar”, de 29 anos.
“Por se sentir traído, o líder determinou a execução da vítima, sendo este o motivo do crime”, afirmou na denúncia a promotora Alice Iracema. Escobar não foi localizado pelas Forças de Segurança do Estado, havendo relatos de que ele está fora do País.
Outra motivação para o crime foi ventilada, porém, no inquérito. Conforme uma testemunha, a acusação contra Isaac foi forjada para uma pessoa tomar o lugar dele no grupo.
Isaac foi morto a tiros enquanto trafegava em um automóvel pela avenida Jovita Feitosa. “A vítima tentou dar ré com o carro, mas bateu no veículo de trás (…), colidiu com um muro e parou, momento esse que desceu do veículo e começou a correr para se proteger, mas foi abatido no outro lado da via pública”, consta na denúncia.
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