Mãe e companheiro são levados à delegacia suspeitos de maus-tratos após morte de criança no IJF

Mãe e companheiro são levados à delegacia suspeitos de maus-tratos após morte de criança no IJF

Equipe da unidade hospitalar suspeitou da versão apresentada pela mulher sobre a causa do óbito da vítima de dois anos que divergia das evidências clínicas. Casal foi encaminhado à Delegacia da Mulher na manhã deste sábado, 8

Uma mulher e o seu companheiro foram levados à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) após a morte de uma criança de dois anos no Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. O casal foi conduzido por equipes da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) na manhã deste sábado, 8.

O caso aconteceu após a equipe médica suspeitar de maus-tratos, visto que a versão apresentada pela mãe sobre a causa do óbito da criança divergia das evidências clínicas.

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A vítima deu entrada no hospital desacordada e, apesar das tentativas de reanimação, não resistiu.

Em nota, a GMF informou que a criança já havia sido atendida em uma unidade privada de saúde, onde também houve suspeita de agressões, porém, sem registro de acionamento das autoridades de segurança.

“Diante da gravidade do caso, a Guarda Municipal foi acionada e conduziu os suspeitos à delegacia para os procedimentos cabíveis. A ocorrência segue em investigação”, disse nota o órgão após conduzir casal à unidade policial.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou ao O POVO que equipes da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) foi acionada para colher indícios da morte da criança. A pasta informou que apenas após a emissão do laudo cadavérico será possível saber a causa da morte. A Polícia Civil do Ceará (PC-CE) investiga o caso.

O POVO procurou o IJF para saber a causa da morte da criança, assim como em qual estado e quando a criança deu entrada na unidade e o que foi dito à equipe pela mãe da criança. A matéria será atualizada quando a unidade responder.

Em nota, a Unimed Fortaleza informou, nesta segunda-feira, 10, que todos os casos flagrantes ou suspeitos de violência são devidamente comunicados aos órgãos competentes. 

"Nessas situações, os profissionais da unidade hospitalar mobilizam a Comissão de Atendimento e Prevenção aos Maus Tratos em Crianças e Adolescentes do hospital, que inicia o Protocolo Uniluz, acionando o Conselho Tutelar, a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA) e o Ministério Público. Os documentos e laudos elaborados durante o atendimento são encaminhados para apuração das autoridades", explica a nota.

Mais informações não são divulgadas, conforme a Unimed Fortaleza, por questões de privacidade e ética médica. 

Atualizada às 14h03 de 10/03/2025

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