Projeto para população de rua em Fortaleza deve ser apresentado em fevereiro

Projeto para população de rua em Fortaleza deve ser apresentado em fevereiro

O gestor afirmou que é preciso fazer uma "profunda intervenção", contemplando serviços de assistência social, saúde e moradia

Fortaleza terá ações específicas voltadas à população em situação de rua em fevereiro. Informação é do prefeito Evandro Leitão (PT) durante entrevista à rádio O POVO CBN na manhã desta terça-feira, 4. 

O gestor afirmou que é preciso fazer uma "profunda intervenção", contemplando serviços de assistência social, saúde e moradia. Conforme Evandro, houve ampliação do valor do aluguel social, de R$ 420 para R$ 600.

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Questionado sobre alguns locais que já apresentam concentração desta população, o prefeito afirmou que a ação demanda calma. "Não é uma coisa simples, não pode tirar essas pessoas à força, temos que pegar a nossa equipe de assistência social, empregabilidade e moradia", explicou. 

No dia 23 de janeiro, pessoas em situação de rua realizaram protesto na Praça do Ferreira reivindicando a inclusão em programas de assistência e denunciam um "descaso" por parte do Munícipio.

Uma das lideranças do grupo, Alexandre Moreira, apontou que o número de pessoas que vivem na ruas tem aumentado todos os anos, mas destacou que não existem projetos para acompanhar essa demanda.

"Cada dia que se passa, cada ano, os prefeitos parecem que não têm noção de que o pessoal (que vive assim) aumenta. Eles precisam dar uma resposta para a sociedade, para aqueles que querem", destaca.

A Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) informou que Fortaleza conta com três acolhimentos municipais para pessoas em situação de rua. Contudo, Alexandre diz que precisaria de mais "cinco" equipamentos assim para suprir necessidade.

A necessidade da criação de abrigos também se faz maior com a aproximação da quadra chuvosa (entre fevereiro e maio). De acordo com Alexandre, as chuvas tornam a situação das pessoas que vivem em vielas ainda mais difícil, principalmente quando se tratam de idosos, por serem os mais vulneráveis.

Prefeitura não tem uma casa de acolhimento própria para idosos, mas a SDHDS frisou anteriormente ao O POVO que prioriza esse público em outras casas de acolhimentos municipais. Também já há contrato assinado para a construção da primeira Instituição Municipal de Longa Permanência para Idosos (ILPI). (Colaborou Gabriela Almeida)

 

 

 

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