"Virose da mosca": casos aumentam com chuvas e Fortaleza registra mais 6 mil atendimentos da doença
Este ano, até 20 de janeiro, já foram contabilizados 4.330 atendimentos nos postos e 1.849 nas Upas municipais
A temporada de chuvas no início do ano tem elevado a incidência de gastroenterite aguda, conhecida popularmente como “virose da mosca” em Fortaleza. A doença, que ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados por vírus e bactérias, é uma das mais comuns no período.
Diarreia, vômito, febre, dores no corpo e cólicas estão entre os sintomas da gastroenterite. Os sinais costumam durar até cinco dias, mas podem evoluir para desidratação em casos graves, principalmente em pessoas com imunidade baixa.
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Este ano, até 20 de janeiro, já foram contabilizados 4.330 atendimentos nos postos e 1.849 nas Upas municipais.
“É uma doença que exige cuidados porque a contaminação ocorre de maneira rápida, seja por alimentos, água ou superfícies infectadas. A prevenção passa, sobretudo, pela higiene”, explica Renata Mota, coordenadora das Políticas de Atenção Primária e Psicossocial da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
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Como se proteger da “virose da mosca”
Para evitar a doença, a SMS orienta a população a adotar medidas simples, mas eficazes:
- Lavar as mãos com frequência, usando água e sabão ou álcool 70%
- Higienizar bem os alimentos antes do consumo, especialmente frutas e verduras cruas
- Beber apenas água tratada, filtrada ou fervida
- Manter a casa limpa e livre de resíduos que possam atrair vetores, como moscas e baratas
- Fechar sacos de lixo corretamente e instalar telas em ralos e janelas
- Lavar lixeiras regularmente para evitar acúmulo de sujeira
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), destacou que em 2024, foram realizados mais de 138 mil atendimentos por gastroenterite nos postos de saúde da Capital, enquanto as Upas registraram 32.062 casos no mesmo período.
A SMS reforça a importância da prevenção e recomenda buscar atendimento médico ao menor sinal da doença. Evitar a contaminação e tratar os sintomas precocemente são fundamentais para conter o avanço da gastroenterite durante a quadra chuvosa.