Emcetur recebe cerca de 5 mil turistas internacionais neste domingo, 12

Cidadãos vindos da Austrália, da Alemanha, do Canadá, da China, dos Estados Unidos, do Reino Unido e também do Brasil participam do evento na manhã deste domingo, 12, na Emcetur

Cerca de 5 mil turistas de várias partes do mundo navegaram sobre as águas do Oceano Atlântico para conhecer alguns pontos turísticos e históricos de Fortaleza - como o Centro de Turismo do Ceará (Emcetur), o bairro Centro e as praias da Capital neste domingo, 12.

Do total, 4.272 pessoas vieram a bordo do navio Majestic Princess, fabricado em 2017 no estaleiro Fincantieri, na cidade de Monfalcone, na Itália, e puderam desfrutar das peças expostas no Centro de Turismo do Ceará.

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Neste ano, segundo o levantamento do Centro de Turismo do Ceará, outros navios - como o Queen Victoria (2.489), o Amera (835), o CMV Vasco da Gama-Nicko (1.512), o Silver Ray (728), o MS Volendam (1.728), o MS Poesia (3.060) e o Seven Seas Splendor (829) - devem trazer 11.171 pessoas de países como Austrália, Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, Reino Unido e do Brasil também para visitar o equipamento turístico e comercial localizado no Centro de Fortaleza. 

Em 2024, foram 9.371 viajantes, com destaque para a embarcação Costa Diadema, que trouxe 4.525 turistas, e o Saphire Princess, que transportou 3.214 pessoas. No apanhado do ano, a perspectiva é ter gerado, na economia, apenas em Fortaleza, um aporte de R$ 1 milhão em vendas.

Luciana Uchôa, atual presidente da Associação Comercial do Centro de Turismo (Emcetur), ressalta que surge daí a importância de recepcionar estas embarcações. "A gente está tendo um aumento nesse início do ano de 85%, tanto de navios como de turistas internacionais, quanto do próprio turismo nacional e regional", disse.

A partir das 9 horas, 14 ônibus de agências de turismo brasileiras, além de taxistas e veículos de passeio privativos contratados por guias de turismo, levaram estrangeiros e cidadãos de outros estados e do Ceará ao espaço. A desatracação está agendada para às 18 horas. 

Urbano Lima Filho, diretor de infraestrutura e gestão do Companhia Docas do Ceará, revela que o centro histórico da capital, o Beach Park, a Praia do Futuro e a Avenida Beira-Mar são os principais pontos de visitação.

"Temos uma temporada fixa. Na temporada 2024-2025, este já é o quarto cruzeiro. Isso impacta fortemente a economia turística da Capital", revelou.

Com a reformulação na diretoria do Cais do Porto há um ano e meio, Urbano Lima Filho ressalta que algumas ações para melhorar a infraestrutura já estão sendo executadas.

Segundo ele, existe um histórico de transtornos para o acesso ao terminal, portanto, a diretoria decidiu  fazer um aporte em torno de R$ 6 milhões  para realizar a melhoria do acesso duplicado do terminal marítimo de passageiros.

"Vai dar qualidade para o turista aportar em Fortaleza e ter a segurança necessária. Já demos a ordem de serviço, está em obra, fizemos a a adaptação para esse cruzeiro, está fluindo o trânsito melhor, acredito que em maio ou até junho estaremos inaugurando definitivamente", projeta o técnico. 

"Tudo é artesanal, se não, não tem história para ser vendida"

A intenção do evento é valorizar e prestigiar o trabalho de mais de 30 mil artesãos cearenses que fornecem peças ao Emcetur. Para os estrangeiros, além do "custo-benefício", existe como brinde a beleza material e imaterial de cada loja. 

Sobre o Centro de Fortaleza, os turistas britânicos Steve Cory e a esposa CJ Cory disseram que tudo ali "é muito legal". "Há tantas coisas diferentes, as pessoas são muito, muito amigáveis, e espero que faça muito calor, já que estamos bem perto da (Linha do) Equador. Este é o nosso primeiro ponto de parada em Fortaleza. Então, até agora é o nosso lugar favorito. Os preços parecem ser muito bons. Compramos um paninho de mesa para nossa mesa de jantar em casa. É de renda", explicou.

Por estar bem próximo do início da quadra chuvosa no Estado, a manhã de domingo apresentou algumas pancadas de chuva durante poucos minutos no local, mas logo em sequência, o calor retornou. 

Maria Marilac, 59 anos, proprietária da Loja do Turista no Emcetur, afirma que "tudo é artesanal, se não, não tem história para ser vendida". Ela trabalha no estabelecimento desde 1986. A loja existe no espaço desde a fundação em 1973, mas o empreendimento familiar nasceu em 1958.

"A gente procura sempre saber o gosto dos turistas para ter produtos que possam agradá-los, como rendas coloridas, rendas naturais, bordados manuais, labirinto, rechilieu. Percebi mais movimento de estrangeiros, e normalmente eles voltam e sempre levam uma coisa do Ceará com muito carinho". 

Nas vendas chegam a acontecer em dólar ou em euro. Maria revela que atualmente, com a tecnologia, as máquinas de cobrança já convertem de forma instantânea o valor em moeda estrangeira para a moeda nacional. Precavida, no entanto, ela assume que também guarda cédulas de euro e de dólar para troco, caso o comprador não tenha cartão. 

 

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