Conheça as principais tradições de Réveillon herdadas das religiões afro

Muitos costumes do Ano Novo tem origem no candomblé e na umbanda, como vestir branco e pular 7 ondas. Em Fortaleza, a praia de Iracema reunirá seguidores das religiões afro, ou não, que sempre praticam os antigos costumes de virada do ano

A virada de ano é celebrada no mundo inteiro, mas há singularidades. No Brasil, o vestir roupa branca e pular sete ondas são tradições praticadas por muitas pessoas independente da religião seguida.

Mas esses são alguns dos costumes de Ano-Novo que têm origem em crenças de matriz africana.

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Em Fortaleza, a maior festa de Réveillon ocorre na Praia de Iracema, onde é possível observar ações como: vestir roupa branca, pular as sete ondas e jogar flores no mar.

Não apenas na capital cearense, mas em todas as praias brasileiras, os seguidores de Iemanjá costumam passar a virada de ano no local para pular as sete ondas e oferecer oferendas à orixá também conhecida como Rainha do Mar.

O Réveillon de Fortaleza 2025 também reunirá na praia os seguidores das religiões afro, ou não, que sempre praticam os antigos costumes de virada do ano.

Confira abaixo a origem e o motivo de algumas tradições

Vestir branco

Vestir branco é a tradição mais aderida e conhecida no Réveillon. O branco está associado ao orixá Oxalá, que simboliza a paz e harmonia na umbanda e candomblé.

Supostamente, usar roupas brancas na festa de Ano Novo se tornou comum no Brasil na década de 1970, quando fiéis do candomblé começaram a fazer suas oferendas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. As pessoas de passagem pela praia, viam o ritual e adotaram a vestimenta porque acharam bonito.

Além da roupa branca, é comum ouvir que vestir amarelo na virada do ano “atrai dinheiro”. Essa cor está associada a Oxum - a orixá do ouro, da beleza e das águas doces, segunda as religiões afro-brasileiras.

Pular 7 ondas

O costume de pular sete ondas no mar, pedindo sete coisas diferentes, também está relacionada à umbanda e ao culto à Iemanjá.

Cada pequeno salto no mar durante o Réveillon é um desejo para o próximo ano ou um agradecimento pelo que ocorreu no ano anterior.

Na umbanda, o sete é um número cabalístico que representa Exu, entidade filho de Iemanjá. Além disso, se relaciona com as Sete Linhas de Umbanda - uma ideia de organização dos orixás sob o comando de uma única entidade.

Ou seja, são compreendidos como os sete sentidos da vida ou de Deus, em sete entidades divinas diferentes: Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluaiê e Iemanjá. Assim, cada pulo também poderia ser um desejo destinado a um orixá diferente.

Jogar flores ao mar

 

Jogar flores ao mar é também um costume de origem na umbanda e candomblé ligado à Iemanjá.

As flores representam agradecimento e admiração à divindade considerada Rainha do Mar, mas são, além disso, pedidos de proteção e bênçãos para o ano que começará.

Confira a programação do Réveillon de Fortaleza 2025:

18h40: Paulo Benevides
20h: Vanessa da Mata
21h50: Paralamas do Sucesso
23h40: Pedro Sampaio
01h40: Matuê
03h30: Joelma

Quando: 31 de dezembro de 2024

Onde: Praia de Iracema

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