Chuva em Fortaleza: Defesa Civil registra 28 ocorrências nesta quarta-feira, 4
O levantamento, disponibilizado pela Secretaria de Segurança Cidadã de Fortaleza (Sesec), mostra que foram 19 acionamentos referentes a alagamentos, duas solicitações de lona, seis de risco de desabamento e uma de desabamento parcial, sem gravidade
19:44 | Dez. 04, 2024
Choveu em mais de 100 municípios cearenses na manhã desta quarta-feira, 4, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Em Fortaleza, a precipitação foi de 42 mm. Decorrente disso, a Defesa Civil de Fortaleza registrou 28 ocorrências ao longo do dia.
O levantamento, disponibilizado pela Secretaria de Segurança Cidadã de Fortaleza (Sesec), mostra que foram 19 acionamentos referentes a alagamentos, duas solicitações de lona, seis de risco de desabamento e uma de desabamento parcial, sem gravidade.
Os acionamentos, conforme a Sesec, vieram de 22 bairros espalhados pela Capital, foram eles:
- Jardim Iracema
- Centro
- Quintino Cunha
- Antônio Bezerra
- Genibaú
- Praia de Iracema
- Pici
- Barra do Ceará
- Benfica
- Parque Araxá
- Mucuripe
- Praia do Futuro
- Cristo Redentor
- Presidente Kennedy
- Farias Brito
- Cidade dos Funcionários
- Vila Peri
- Granja Lisboa
- Dom Lustosa
- Genibaú
- Damas
- Antônio Bezerra
Pontos críticos são monitorados 24 horas
A Sesec destaca que os pontos mais críticos da Capital seguem sendo monitorados 24h pelo Centro de Comando e Controle. A pasta reitera que os agentes trabalham em regime de plantão para atender às demandas da população.
Em caso de risco, a Defesa Civil de Fortaleza deve ser acionada por meio da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), cujo telefone de contato é 190.
As chuvas registradas hoje sinalizam a chegada da pré-estação chuvosa de 2025, que tem início neste mês de dezembro e se estende até janeiro, com chuvas acima de 100 mm.
De acordo com a Funceme, as maiores precipitações do Ceará foram registradas nos municípios de:
- Ipaumirim (111 mm)
- Acopiara (100 mm)
- Milhã (100 mm)
- Lavras da Mangabeira (90 mm)
- Morada Nova (86 mm)
- Jaguaretama (80 mm)
- Cascavel (80 mm)
- Senador Pompeu (77.5 mm)
- Quixeramobim (72 mm)
- Iguatu (67 mm)
- Russas (65 mm)
- Cedro (64 mm)
- Aurora (55mm)
- Redenção (50mm)
- Crato (49 mm)
- Caridade (49 mm)
- Baturité (45.2 mm)
- Caririaçu (45 mm)
- Fortaleza (45 mm)
Passageiros relatam dificuldades de deslocamento no trânsito
Além da falta de energia em alguns bairros da Capital, questões voltadas à mobilidade urbana afetaram diretamente a população que utiliza os meios de transporte público municipais.
Isonilde Silva, 43, reside em Pacajus, distante 43 km de Fortaleza, e explica que saiu de casa às 5 horas para chegar no trabalho às 7h30min. Ela menciona que a demora no trajeto se deu, principalmente, devido aos semáforos apagados.
“Trabalho no Hospital São Mateus, na Aldeota, e em dias normais, esse trajeto dura cerca de uma hora. Hoje demorou um pouquinho mais por conta do trânsito, muito lento, e por causa da chuva”, explica.
Vitória de Oliveira, 19, mora em Horizonte, município distante 43 km de Fortaleza, e veio à Capital para realizar uma consulta médica. Ela detalha que, para chegar às 15 horas no destino, teve que sair de casa por volta de 14 horas.
“O trânsito estava muito lento, mesmo que agora não esteja chovendo, continua parado”, segue. “Agora é 15h30min, mesmo saindo agora eu só vou chegar em casa por volta das 17 horas”.
Edvaldo Alves, 74, por sua vez, explica que não enfrentou nenhuma dificuldade no trajeto Cascavel/ Fortaleza. Ele menciona que, para não “se estressar” no caminho, optou por pegar o ônibus que sai do terminal às 15 horas.
“Foi tranquilo porque, de Cascavel pra cá, o trânsito é mais lento pela manhã e na volta, lá pelas 19 horas, que são os horários de pico. Como minha consulta é às 17 horas, optei por pegar o ônibus que sai do terminal 15 horas, pra não ter estresse”, relata.