Suspeito de ser mandante de homicídio no Joaquim Távora é preso
William de Oliveira Silva teria mandado matar Thiago Barbosa Feitosa em 3 de outubro. Ele ainda se passaria por PM; fardamento e documento funcional falso foram apreendidosUm homem suspeito de ser mandante de um homicídio ocorrido no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, foi preso pela Polícia Civil. Contra William de Oliveira Silva, de 32 anos, havia um mandado de prisão temporária em aberto pela morte de Thiago Barbosa Feitosa, de 24 anos, crime ocorrido na madrugada do último dia 3 de outubro.
William foi preso no bairro Vila União nessa segunda-feira, 25. No momento do cumprimento do mandado, ele foi flagrado com em posse de uma arma de fogo calibre .40, munições de diversos calibres, cerca de meio quilo de cocaína e anabolizantes.
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Conforme divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta quarta-feira, 27, o suspeito se passava por policial. Com William, foram encontrados um fardamento completo da Polícia Militar do Ceará (PMCE), uma carteira com o brasão da PMCE e um documento funcional falso da referida instituição em nome do suspeito.
“Diante do flagrante, o homem foi conduzido para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde foi autuado em flagrante por crimes de tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo, posse de munições de uso restrito e uso de documento falso”, informou a SSPDS.
Motivação não foi informada
A pasta não informou qual teria sido a motivação do crime. O POVO apurou que o corpo de Thiago foi encontrado na rua Padre Chevalier com oito lesões à bala — três na cabeça, uma no tórax, duas no ombro e mais duas no braço esquerdo.
A vítima era monitorada por uma tornozeleira eletrônica. Um familiar dele afirmou à Polícia Civil que Thiago havia sido espancado, em maio deste ano, por integrantes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), que atua na região onde o crime foi registrado. A surra teria ocorrido por a vítima estar usando crack.
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Na mesma ocasião, ele foi expulso da facção, disse a mesma testemunha. Esta ainda acrescentou que Thiago recebeu uma ameaça de morte em setembro por estar “se danando” no bairro. A fonte disse ter ouvido comentários de que Thiago estava praticando roubos nas redondezas do bairro.
A operação que resultou na prisão de William foi conduzida pela 10ª Delegacia do DHPP e contou com apoio dos Núcleos Operacional (NO) e de Inteligência (Nuip) do DHPP, e do Grupo de Investigação de Seguimento (Gise) do DHPP.