Pesquisa revela que a Inteligência Artificial é um dos principais desafios para 2024

|Sobrecarga| 52% dos executivos globais e 40% dos brasileiros estão preocupados com a Síndrome de Burnout

Uma pesquisa conduzida pela consultoria LHH com 2.282 executivos de organizações na Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Cingapura, Suíça, Reino Unido e EUA revelou que os avanços tecnológicos, incluindo a Inteligência Artificial (IA), será umas das preocupações e desafios enfrentados pelas lideranças das companhias no futuro.

A pesquisa apontou que a nova era digital figurou como o maior desafio interno, sendo mencionada por 26% dos participantes. No Brasil, esses percentuais foram ainda maiores, com 34% dos líderes apontando a transformação digital como o principal desafio.

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Segundo Irene Azevedo, diretora-geral do Centro Internacional de Opções Executivas (ICEO) da LHH na América Latina, esses avanços tecnológicos transformarão cada vez mais o mercado de trabalho e trarão mais incertezas.

"As gerações futuras provavelmente enfrentarão um cenário em que não haverá um único emprego fixo; elas trabalharão por projetos. Quem mais sofrerá serão os membros da Geração X, Y, e a Z, que continuam no meio da transição e, na sua maioria, veem o trabalho de forma tradicional", afirma.

Ela explica que os Baby Boomers, nascidos entre 1945 e 1964, se adaptaram mais facilmente, pois já estão trabalhando por projetos que mudaram sua forma de ver o mercado de trabalho. Já a geração Alfa, nascida após 2010, estará mais preparadas.

"No Brasil, temos uma situação em que o trabalhador ainda desfruta de uma "certa estabilidade", o que poderá dificultar a adaptação dos trabalhadores. O que realmente preocupa é o nível de escolaridade de grande parte da nossa população. A educação será a questão mais relevante para o futuro", aponta Irene.

Segundo a diretora-geral do ICEO, a requalificação será crucial para as organizações. "Elas precisarão investir fortemente na reciclagem da sua força de trabalho, além de proporcionar um ambiente de constante aprendizado e muita transparência. E para os trabalhadores, é necessário evitar a estagnação".

Uma das revelações preocupantes da pesquisa foi com o Burnout, conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, já que 40% dos brasileiros destaca a sobrecarga dos líderes. Irene Azevedo afirma que se o nível de consciência de um executivo é alto, ele vai saber que se não se cuidar, os resultados não virão.

"Esse equilíbrio é não só necessário, mas imperativo para evitar o Burnout. É fácil sermos tomados pelos e-mails, WhatsApp, Instagram, LinkedIn e Facebook. O grande desafio será acomodar isso no nosso cotidiano para privilegiar os diversos aspectos de nossa vida", conclui.

 

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