Nove suspeitos de integrarem as células de violência de duas facções são presos

Além das detenções, outros 12 mandados de busca e apreensão foram realizados na Capital

Nove pessoas suspeitas de integrarem o núcleo violento de duas facções distintas com atuação no bairro Pedras e Grande Jangurussu foram presas na região, na manhã desta quinta-feira, 2. Outros cinco mandados de prisão preventiva foram cumpridos contra pessoas que já estavam recolhidas no sistema penitenciário. Além das detenções, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Capital.

As investigações estavam sendo realizadas desde maio e fazem parte da oitava fase da operação "Demote". "O objetivo geral desta operação é atacar as organizações criminosos promovendo um desmonte, daí o nome 'Demote', para que elas tenham suas células, seja a violenta, financeira ou a própria gestão, atacadas", destacou Alisson Gomes, delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), durante coletiva de imprensa nesta manhã no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).

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"Buscou-se atacar as células violentas dessas organizações criminosas, trazendo uma maior sensação de segurança para a população local [...] Essas pessoas eram diretamente ou indiretamente envolvidas com os principais crimes praticados pelas organizações criminosas: tráfico de drogas, ameaças e, sobretudo, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs)", adiciona.

O delegado ainda ressalta que os capturados não integravam posições de liderança dentro das facções. "As prisões são todas de um mesmo nível hierárquico dentro das organizações criminosas. São pessoas que são 'frente', como a gente costuma denominar, que efetivamente colocam a mão na massa, seja no tráfico de drogas ou nos crimes de homicídios."

"As prisões são relevantes porque a gente desestrutura a mão de obra, a força bruta das organizações criminosas, aqueles que puxam o gatilho, por assim dizer", continua.

Ao todo, 16 mandados de prisão preventiva haviam sido emitidos, mas 14 foram cumpridos. A operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP).

Após as capturas, os suspeitos foram encaminhados à Draco, onde os devidos procedimentos foram realizados. Eles estão à disposição da Justiça. As investigações devem continuar em busca de identificar outros suspeitos de envolvimento com os grupos criminosos.

Denúncias

A SSPDS reforça que a população pode contribuir com as investigações repassando informações, com sigilo e anonimato garantidos.
Disque-Denúncia: 181
WhatsApp da SSPDS: (85) 3101 0181
Whatsapp da Draco: (85) 9 8969 0182

Atualizada às 13h48min

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