Píer da Lagoa da Messejana atrai visitantes com pôr-do-sol avermelhado

Uma das opções para curtir em Fortaleza é o pôr-do-sol no bairro Messejana. Apesar das reformas no entorno da lagoa, visitantes demandam mais banheiro públicos

Rico em fatos históricos e referência cultural da cidade de Fortaleza, o bairro Messejana atrai o sol quando se põe e provoca um movimento à beira da sua laminada lagoa, ocupada pelos visitantes que por ali circulam em um processo quase diário.

Uma lâmina para o reflexo da alma. Para muitos, um momento imperdível do dia, ou da noite, quando chega a lua.

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O avanço da urbanização do entorno da lagoa prosperou. Píer reformado, calçadão em ordem e a troca de carinho, como pontua a empregada doméstica Luzimar Lourenço. No mais, a falta de banheiros públicos. Uma reclamação constante entre os transeuntes que por ali circulam.

Ela se fez presente neste domingo, 8, acompanhada do amado. Como cenário, o iluminado pôr-do-sol. Segundo Luzimar, é um momento imperdível. Sem titubear e, muito menos, se fazer de rogada, ela conta que o fim da tarde se contorna em poesia. Puro prazer, e dos grandes.

Entre beijos e abraços apaixonados, o casal acabou por virar cenário. Mas nada é tão perfeito. “Aqui é muito bom. Mas necessitamos de banheiro público. Isso é muito importante. Os quiosques que temos aqui não têm. Procuramos algo para comer por aqui e também sentimos falta de opções”.

Maranhense e visitando a família, Sandra Maria optou por curtir o fim do domingo ao lado das três netas, Maria Alice, Giovana Pietro e Ester Raíssa. “Achei muito importante quando fizeram o calçamento, colocaram câmera de segurança, ajeitaram os quiosques, Venho aqui de duas a três vezes por ano. Eu só gosto daqui, da Messejana. Adoro observar o pôr-do-sol”, destaca.

Funcionária pública, Jucilene Silva Ferreira não economiza palavras para elogiar a reforma do espaço público. “O píer está ótimo. Todo dia que passo pela manhã, vejo pessoas fazendo exercícios, incluindo os idosos. Tudo isso foi muito positivo para toda a nossa região. Tem gente na areninha jogando à noite. Eu utilizo esse espaço há mais de trinta anos. Antigamente era tudo abandonado, sem iluminação. Você não tem ideia do pôr-do-sol. Sentar em um banquinho e observar é uma coisa incrível”, revela.

Permissionária de um dos quiosques encontrados à beira da lagoa, Fátima Valnei Pereira conta que o maior problema do lugar é a falta de banheiros públicos. Como solução alternativa, um balde para os clientes que desejam fazer suas necessidades fisiológicas.

“A reforma foi ótima, vem mais crianças brincar no parquinho… Tenho um amigo em que toda tarde eu mando para ele uma foto do pôr-do-sol. Ele fica encantado... Aqui é um espaço muito especial, mas precisa de mais cuidado”.

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