Secretaria da Saúde de Fortaleza e Pefoce firmam parceria para identificação de pacientes e cadáveres
A colaboração, válida por quatro anos, determina que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reúna e armazene impressões digitais e vestígios biológicos, assim como materiais que ajudem nos processos criminaisA Prefeitura de Fortaleza trabalhará em parceria com a Perícia Forense do Estado (Pefoce) para auxiliar na identificação de pacientes e cadáveres sem documentos e na coleta de vestígios de interesse criminal. A iniciativa foi firmada nesta quarta-feira, 4, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre os segmento e já está em vigor.
A colaboração, válida por quatro anos, determina que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reúna e armazene impressões digitais e vestígios biológicos, assim como materiais que ajudem nos processos criminais. As evidências coletadas pela pasta devem ser encaminhadas à Pefoce.
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O órgão estadual ficará a cargo da formação dos profissionais municipais da saúde, que receberão o treinamento necessário para coletar e armazenar os materiais.
O projeto será implantado por meio de quatro etapas. A primeira, em curso, consiste na formação dos profissionais para o manuseio correto dos vestígios. A segunda etapa, por sua vez, é o fornecimento dos insumos necessários, como tubos de coleta, swabs, embalagem e freezers. A terceira fase é a implantação dos processos nas unidades de saúde e a quarta a consolidação dos relatórios.
“Nossa cooperação visa dar dignidade às pessoas sem identificação e auxiliar os familiares que lutam para localizar seus parentes desaparecidos. Queremos também contribuir para a celeridade dos processos criminais”, explica o titular da Secretaria Municipal de Saúde, Galeno Taumaturgo, em texto de divulgação.
A secretária adjunta da pasta, Carmem Cavalcante, destaca que a parceria é “extremamente valorosa para a população, bem como para as instituições envolvidas”.
“É algo que surge para institucionalizar as partes, realizar a capacitação dos profissionais, além de definir os fluxos de trabalho e os devidos encaminhamentos”, explica Carmem.