Acusado de apalpar nutricionista dentro de elevador em Fortaleza vira réu em outro processo de crime sexual

Mãe e filha denunciaram que foram apalpadas repetidas vezes pelo acusado, também em um elevador. Defesa alega que não existem provas de que o cliente praticou o crime

O empresário Israel Leal Bandeira Neto, acusado de apalpar as nádegas de uma nutricionista no elevador de um prédio em Fortaleza, virou réu em um novo processo por crime sexual. A outra acusação é de que Israel teria apalpado as nádegas de duas mulheres, também em um elevador. O caso estava sendo investigado desde março deste ano, e a denúncia foi aceita pela Justiça cearense na última terça-feira, 27.

Conforme denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o empresário teria apalpado mãe e filha na saída de um aniversário ocorrido no dia 18 de dezembro de 2022.

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Na ocasião, o réu, as vítimas e uma terceira mulher, que acompanhava Israel, estavam no elevador quando ele teria tocado por diversas vezes as nádegas das denunciantes.

De acordo com as vítimas, Israel ainda teria apalpado a dupla depois que elas saíram do elevador, quando seguiam para seus respectivos carros. Uma das testemunhas ainda afirma ter indagado o empresário, questionando-o se ele estava louco.

Defesa nega que réu tenha praticado atos de crime sexual

Ao acatar a denúncia feita pelo Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) estipulou o prazo de dez dias para o réu e a defesa apresentarem posicionamento sobre o caso.

Procurada pelo O POVO, a defesa do acusado afirma que ainda não foi informada sobre a efetivação do cliente como réu. O advogado do empresário também alega que a única testemunha ocular do caso não apontou comportamento desrespeitoso de Israel.

“A defesa de Israel Leal afirma que ainda não tomou conhecimento da denúncia. Informa que na investigação a única testemunha que analisou o vídeo do fato ocorrido, no caso a síndica do prédio, informou em depoimento que não houve qualquer postura inadequada por parte do investigado. A defesa destaca que as supostas vítimas não registraram boletim à época dos fatos e que Israel provará sua inocência nesse caso”, disse a defesa, em nota.

Vítimas afirmam ter reconhecido homem após denúncia de nutricionista

A mãe relatou o crime para a filha, que afirmou também ter sido apalpada por Israel no elevador, conforme o depoimento à Polícia. As duas então procuraram a irmã da aniversariante, e ela solicitou acesso às câmeras de videomonitoramento à administradora do prédio, que se comprometeu a analisar as imagens.

Posteriormente à análise, as denunciantes relataram que a responsável pelo local procurou as denunciantes e confirmou a presença delas e do réu no elevador, no entanto, disse não ter identificado nenhuma conduta suspeita ou irregular do homem no espaço.

À época do crime, mãe e filha resolveram não levar a denúncia para frente, pois conforme consta na denúncia do MPCE considerarem que a acusação não traria resultados e que nunca mais veriam o homem.

Quando assistiram à matéria do caso da nutricionista na televisão, elas reconheceram o empresário e decidiram reportar o crime à Polícia.

 

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