Assistência social: escola de gestão é inaugurada para reforçar atendimento estadual
Cursos, especializações, seminários, projetos de pesquisa e outras atividades pedagógicas serão ofertadas pela unidade, que funciona no Centro de Fortaleza
13:50 | Ago. 23, 2024
Com o objetivo de possibilitar a formação continuada e melhorar o atendimento dos assistentes sociais da rede estadual, a Escola de Gestão do Sistema Único de Assistência Social do Estado do Ceará foi inaugurada na manhã desta sexta-feira, 23. Solenidade aconteceu no prédio onde a instituição irá funcionar, no Centro de Fortaleza.
Cursos, especializações, seminários, projetos de pesquisa e outras atividades pedagógicas serão ofertadas na unidade. "É um espaço que vai reunir gestores e profissionais de todo o Estado para capacitações. Ao mesmo tempo, o prédio [vai abrigar] uma Casa do Cidadão, vai ter um trabalho com o público em situação de rua etc", destaca Elmano de Freitas (PT), governador do Ceará.
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De acordo com o governador, a inauguração faz parte de um projeto de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). “É um sistema porque tem participação das prefeituras, do Governo do Estado e do Governo Federal [...] para definir políticas para poder atender a situação de vulnerabilidade social que [algumas] populações se encontram. É muito importante para quem quer uma sociedade democrática, justa e que dê oportunidades”.
Zelma Madeira, titular da Secretaria da Igualdade Racial (Seir), ressalta que as qualificações terão um impacto direto no atendimento às populações negras, indígenas e quilombolas, que são o público alvo das políticas assistenciais no Estado.
"Na sociedade brasileira, infelizmente, ainda existe racismo e discriminação. Isso leva à desigualdade. Então, essas pessoas são o público alvo, porque são grupos racializados de forma subalterna. Nada melhor do que a interpretação sobre como esses grupos vivem e sobrevivem, onde eles estão e omo fazer um atendimento”, pontua.
A titular da Secretaria de Proteção Pessoal (SPS), Onélia Santana, destaca que todos os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) são cofinanciados pelo Governo Federal, Governo do Estado e gestões municipais. "Eles têm uma importância muito grande: acompanhar as famílias do CadÚnico, que estão em vulnerabilidade social. Não é só alimentar o sistema, é acompanhar essas famílias, buscar as que estão em situação de rua. É um trabalho necessário".