Elmano reforça que pacientes não terão prejuízo com reabertura do Hospital da Polícia Militar
O governador entende que a medida é uma forma de reconhecer o trabalho dos policiais. Segundo ele, os pacientes serão realocados em outras unidades — como o Hospital Universitário do Ceará (Huce)
O governador do estado do Ceará, Elmano de Freitas (PT), não pretende voltar atrás na decisão de restringir os atendimentos do Hospital José Martiniano de Alencar (HMJMA) apenas para os membros da força de segurança. Ele reforçou que os pacientes não terão prejuízo, durante entrevista à rádio O POVO CBN, na manhã desta terça-feira, 30.
A decisão de reabrir a unidade como Hospital da Polícia Militar do Ceará (HPM/CE) foi motivo de protestos por parte de pacientes e funcionários do local, na última sexta-feira, 26.
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Eles acreditam que a mudança prejudicaria os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), pois estes seriam transferidos para a fila de espera de outros hospitais.
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O governador afirma que os pacientes serão realocados em outras unidades — como o Hospital Universitário do Ceará (Huce) — sem nenhum prejuízo e, apesar das críticas, entende que a medida é uma forma de reconhecer o trabalho dos policiais.
"[Os agentes] Devem ter o reconhecimento da nossa parte. Eles têm, do governador, o absoluto reconhecimento ao devolver essa instituição, o HPM. Isso conjugado com o fortalecimento do Sistema de Saúde Único do Estado do Ceará", pontua.
De acordo com Roberto Sá, titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a transição da unidade deve acontecer até 2025.
O HPM foi inaugurado em 1939. Em 2011, a unidade passou a se chamar Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar e começou a integrar a Secretaria de Saúde estadual (Sesa).
O equipamento conta com atendimentos de obstetrícia, maternidade, além de centro cirúrgico e de exames de imagem. De 2012 até dezembro de 2023, mais de 27 mil cirurgias foram realizadas no local.