Gonzaguinha de Messejana deve ser inaugurado até setembro, diz secretário

Foram destinados R$ 33 milhões para a reforma. O hospital deixou de receber pacientes em há dois anos, quando foi fechado para o início das obras

O Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, conhecido como Gonzaguinha, será inaugurado até setembro, conforme o secretário municipal da Saúde, Galeno Taumaturgo. A unidade antiga foi completamente demolida para dar espaço à estrutura nova, que está em construção desde 2022.

Com as novas instalações, o hospital passa de 85 para 107 leitos, distribuídos em urgência obstétrica (10), centro de parto normal (8), leitos de internação (79) e de UTI neonatal (10). As obras estão 85% concluídas e na fase de acabamentos.

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Após a requalificação, é previsto o funcionamento de consultórios médicos, ambulatório, serviço social, psicologia e fonoaudiologia, além de sala de ultrassonografia e raio X. Foram destinados R$ 33 milhões para a reforma.

A edificação contará ainda com centro cirúrgico obstétrico, dotado com três salas cirúrgicas e uma sala de recuperação anestésica. Serão criados também espaços para administração, apoio logístico, farmácia, setor de nutrição e necrotério.

Galeno explica que o Gonzaguinha da Messejana deve ser somado aos outros serviços de atenção materno-infantil de Fortaleza. “A nossa rede de atenção materno-infantil é até suficiente, não tem tanta demanda quando comparada aos leitos de urgência e emergência”, afirma.

Além da unidade, o Gonzaguinha do José Walter, o Gonzaguinha da Barra do Ceará, o Hospital da Mulher de Fortaleza e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, fazem parte da rede municipal que atende gestantes e bebês.

O secretário compara a nova estrutura ao Gonzaguinha do José Walter, inaugurado em julho de 2022 — no mesmo dia em que a unidade da Messejana foi fechada para reforma.

Antes dos atendimentos serem suspensos para o início das obras, o hospital apresentava problemas estruturais. O MPCE chegou a realizar inspeção e encontrar infiltrações e defeitos na instalação elétrica. No entanto, profissionais da unidade chegaram a fazer um protesto pedindo para que ela não fosse fechada completamente. 

Apesar de não ser especializado em casos de alto risco, como a Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Galeno acredita que a atenção aos casos de médio e baixo risco no novo Gonzaguinha pode “desafogar” o hospital universitário.

“A Maternidade Escola acaba atendendo além do alto risco, a paciente de médio e baixo risco, que é o perfil do Gonzaguinha. O Gonzaguinha vai servir de apoio para a Maternidade Escola, que deve atender somente pacientes de alto risco. Ao oferecer atendimento para médio e baixo risco, também está oferecendo à rede um certo desafogo”, explica.

Antes da ampliação, o hospital contava com cerca de 700 profissionais. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirma que o tamanho da equipe e os detalhes operacionais ainda estão sendo finalizados.

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